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sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Rio de Janeiro

Na semana passada estive no Rio de Janeiro. Foi a segunda vez que voltei àquela cidade depois de meu retorno da Califórnia. Quando vou ao Rio meus sentimentos são tão confusos que tenho uma enorme dificuldade de escrever algo sobre os mesmos. Acho que é um sentimento que deve ser muito comum nos visitantes da cidade. Vou arriscar declará-los do jeito que vier. Há uma mistura de incansável admiração pelas belezas naturais com um enorme espanto pela forma deletéria com que nos apropriamos dessa beleza. Falamos muito de degradação do meio ambiente ao nos referirmos às florestas, mares e áreas naturais vastas. Somos menos enfáticos quando essa degradação se dá dentro de cidades. Parece-me que há um certa condescendência com o fato de que não há mais como resolver os estragos feitos. O Rio, no entanto, me provoca. Não quero me referir à questão das favelas e outras áreas pobres que contrastam com suas belezas. Isso não é uma exclusividade carioca mesmo entendendo que a geografia da cidade e a forma como os morros foram ocupados dão um contorno especial a paisagem. O que me saltam os olhos são as agressões à cidade que foram sendo feitas gradativamente com o mau uso do dinheiro ou do espaço público. Em vários pontos da cidade se percebe obras agressivas (no sentido de que agridem a beleza da cidade), prédios grandes abandonados, poluição visual provocadas pelo poder público ou por sua omissão, ocupação desordenada dos espaços públicos e poluição de riachos, lagos e mar. Novamente, isso não é exclusivo do Rio, pois infelizmente é comum em nossas grandes metrópoles. Só acho que o efeito contraste (belo e feio) torna os problemas mais evidentes. O mais paradoxal é que não acho que esses problemas estejam ligados a falta de dinheiro. Muito pelo contrário. Vejo uma pujança econômica no Rio que vem de todas as direções. Há uma forte classe empresarial atuando no setor terciário, há a Petrobrás que tem um tremendo impacto na economia, há muita arrecadação de impostos que permite projetos públicos que quase sempre são de grande monta e sobretudo, a forte presença da academia representando o que há de melhor no Brasil em muitas áreas de estudo. Como conseguimos? Não há como não ter sentimentos antagônicos.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

A Batalha de Idéias Sobre Biocombustiveis

A impressa mundial começou a abrir espaço para argumentos bem contrários à política dos bio-combustíveis. Quando li em Junho, a matéria do Le Monde Diplomatique (“Les cinq mythes de la transition vers les agrocarburants – Os cinco mitos da transicao para os agrocombustiveis " )percebi o quanto a diplomacia brasileira terá trabalho pela frente. Le Monde Diplomatique é um jornal mensal e importante veículo do pensamento da esquerda francesa e européia. É conhecido por pautar matérias de outros grandes jornais, visto que as apresenta de forma inédita e as explora em profundidade. Foi o começo de uma disputa que começou mesmo a vir a tona depois da visita de Bush ao Brasil. Quando os EUA apresentaram claramente prioridade pró etanol como combustível alternativo e a proposta brasileira de uma espécie de OPEP do álcool foi apresentada, o mundo começou a olhar para a questão. A possibilidade de parceria EUA-Brasil é o combustível perfeito para preocupar a Comunidade Européia e em particular acender a esquerda francesa que adora ser contra os EUA. Os cinco mitos discutidos no artigo de Eric Holtz, diretor do Instituto Food First (Institute for Food and Development Policy) são os seguintes: o bio-combustível é limpo e protege o meio-ambiente. Este mito é imediatamente contestado, pois se argumenta que se a produção de biocombustíveis acabar com 5% das florestas que ainda existem, se perderia todo o ganho ecológico que se teria com a economia de carbono. O segundo mito refere-se ao fato de que eles não levam ao desmatamento. Dados relativos a desmatamentos na Amazonia em função do avanço de áreas de plantação de soja bem como o mesmo efeito na Malásia, mostram que isso não é bem o caso. O terceiro mito refere-se ao fato de que os biocombustiveis trarão desenvolvimento rural. A contestação aqui é quantitativa. Mostra-se que 100 hectares dedicados a agricultura familiar criam trinta e cinco empregos ; a cana-de-açucar dez ; ao eucaliptus dois e à soja só a metade. O quarto mito, que vem sendo inclusive alvo de crítica de Chavez e Fidel Castro, refere-se ao fato de que agrocombustiveis não causarão fome. O exemplo usado para contrapor este argumento veio do México. Este país foi obrigado a importar milho dos EUA porque o preço interno tinha subido enormemente em função da pressão do Etanol. Até a típica tortilha mexicana foi ameaçada. Por fim, o quinto mito refere-se ao argumento de que os agrocombustiveis de segunda-geração estão a ponto de serem lançados e assim que eles minimizarão os outros problemas levantados. O artigo do Le Monde Diplomatique discorda desse argumento, pois as pesquisas nessa área ainda estão engatinhando e as soluções existentes são portadoras de vários problemas em termos ecológicos, como efeitos de contaminação ainda não examinados. Clique aqui para acessar o texto original em francês. Recentemente outro importante jornal, The New York Times, abriu espaço para noticiar o quanto a Floresta Amazônica está “sufocada” pela soja. Por fim, para acalorar ainda mais o debate, vale a pena lembrar que o motor elétrico está sendo considerado por alguns como uma alternativa bem mais viável(e ecológica) que os motores a combustão. Desta forma os biocombustiveis podem não ser tão relevantes em um futuro não muito longo. O desafio está posto. Para não perdermos mais uma grande oportunidade de desenvolvimento econômico, precisaremos de diplomacia, mas sobretudo de organização interna para mostrar que nossa política de biocombustivel consegue ultrapassar os obstáculos apresentados.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Palestra na ADESG sobre Tecnologia na Segurança Pública

Fui gentilmente convidado para ministrar uma palestra na Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra - ADESG – seção Ceará, sobre Segurança Pública. Será uma boa oportunidade de discutir a questão da Segurança sob meu ponto de vista, com enfânse na tecnologia, e também de conhecer um pouco mais sobre essa associação. A ADESG cumpre desde a sua fundação, em dezembro de 1951, a missão de congregar diplomados da Escola Superior de Guerra - ESG e dos Ciclos de Estudos realizados em todo o País incentivando sua participação no debate dos problemas da comunidade e nas propostas para sua solução. A apresentação será nesta quarta-feira, dia 26 de Setembro, na FIEC (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), Avenida Barão de Studart, 1980, 19:00hs.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

A Cabeça do Brasileiro

Já escrevi de meu entusiasmo ao ler o livro de Alberto Almeida “A Cabeça do Brasileiro” (clique aqui para ver meu texto anterior). Meu entusiasmo se deu principalmente pelo fato do livro trazer à tona um assunto que creio deve ser prioridade no Brasil: nossos valores. O livro busca compreender como eles estão internalizados através de uma pesquisa quantitativa. Agora, mesmo o mais entusiasmado dos leitores não pode deixar de concordar que o livro é extremamente polêmico por uma série de motivos. O mais importante deles, no meu ponto de vista, são as diversas conclusões tiradas pelo autor a título de interpretação dos dados coletados. Em grande parte dos assuntos os dados da pesquisa indicam resultados divergentes em função do nível de escolaridade dos entrevistados. Por exemplo, ao serem chamados a opinar sobre aspectos que medem o nível de patrimonialismo dos entrevistados como se concordam ou discordam com a seguinte afirmação “Já que o governo não cuida do público ninguém deve cuidar” chegou-se aos seguintes resultados. 50% dos analfabetos concordam com a afirmação, contra somente 2% dos que tem nível superior. Na grande maioria das questões um padrão mais progressista (chamado de moderno pelo autor) se apresenta nas respostas de pessoas de maior escolaridade em comparação com aqueles com menor escolaridade. Isso levou o autor à conclusão lógica de que os valores mais progressistas são em menor número no país, pois os menos escolarizados são em maior número. A conclusão é lógica, mas ela não permite uma inferência otimista em relação à classe de escolarizados. Ao analisar os dados mostrados no livro fiz algumas inferências que não vão na mesma direção das conclusões do autor. Primeiramente, devo dizer que senti falta de uma preocupação maior do autor quanto à fidedignidade das respostas dadas pelas pessoas de maior escolaridade. Em uma pesquisa onde se busca medir a cabeça do brasileiro, há que se considerar a hipocrisia que reina na sociedade (aliás a pesquisa que visava medir o “jeitinho” dão indicações disso). Esquivar-se da armadilha das respostas politicamente corretas às questões era uma obrigação. Essa preocupação existiu em algumas situações como quando o assunto pesquisado foi o racismo, mas não pude perceber o mesmo rigor em todos os temas. Independentemente dessa questão, podemos fazer leituras diferentes de outras conclusões. Na própria questão do patrimonialismo, ao serem questionados se “Cada um deve cuidar do seu e o governo cuida do que é público”, 53% dos que tem nível de escolaridade alta concordam contra 80% dos analfabetos. Como é possível ter uma visão otimista dos escolarizados diante desses números? Por viverem em um contexto em que as carências da sociedade são tão grandes, tinham obrigação de ter uma visão mais moderna. As respostas dos que tem escolaridade alta em relação ao “jeitinho” também merecem uma avaliação mais cuidadosa. É bem verdade que se encontra um correlação forte entre o nível de escolaridade e uma consciência maior de que o “jeitinho” é errado, mas os valores absolutos para os que são mais escolarizados estão longe de serem animadores. 48% dos que tem nível médio e 33% dos que tem nível superior acham o “jeitinho” certo. Creio que o debate sobre a questão só está começando. Acho fundamental que se compreenda mais o que essas respostas dos escolarizados querem dizer. Mas a princípio, elas me levam a uma avaliação bem mais cética do que a que foi apresentada no livro. Em alguns momentos os resultados evidenciam uma insensibilidade às demandas que a sociedade brasileira exige e aos problemas que a vida na mesma apresenta. É esta classe de escolarizados que tem a capacidade e a obrigação de realizar as transformações de comportamento de uma sociedade tão desigual. Não dá para dizer que a questão da transformação de nossos valores só se resume ao aumento do nível de escolaridade da população. Aliás, esse próprio objetivo e tanto outros de melhoria da sociedade ficam comprometidos sem uma transformação dos valores dos mais escolarizados.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Tecnologia da Informação: Em Busca do Sonhado Salto de Qualidade

Tenho participado de grupos de trabalho e acompanhado outros, em diferentes contextos, que visam discutir políticas e definir ações a serem tomadas no Estado do Ceará para transformar nosso perfil na área de Tecnologia da Informação (TI). Há um sentimento de que temos um potencial que precisa ser incentivado e que podemos dar um salto de qualidade nesta área. Como acabei de chegar do Vale do Silício e tive a oportunidade de conviver um ano neste ambiente que, em minha opinião, é o mais dinâmico e rico no mundo em se tratando de inovação e criatividade em TI, não pude me furtar a participar das iniciativas nesta direção. O processo de interação que tenho tido com os diferentes setores que representam o setor tem sido muito gratificante. Vejo uma preocupação e um interesse geral em contribuir. No entanto, pude perceber também como esse debate consegue ficar desfocado e excluir o ponto, que na minha concepção, é o mais relevante para que se consiga dar o tal salto. Em qualquer lugar do mundo em que se criou um ambiente de criatividade, inovação e empreendedorismo, pode-se claramente identificar Universidades que foram a base para tal. Para começar exemplificando com o Vale do Silício, as Universidades de Stanford e Berkeley são os dois grandes motores deste processo na Califórnia. Berkeley ao norte e Stanford ao sul de San Francisco congregam um pólo de indústrias de todos os portes ao seu redor. Há de se perguntar, se há alguma política fiscal de incentivo a essas empresas nessas áreas. Absolutamente. Aliás, a região de Palo Alto, nos arredores de Stanford, é um dos metros quadrados mais caros do mundo. O que existe lá, é o que é de mais precioso para quem almeja conseguir inovação: gente qualificada. Todos os anos essas universidades despejam no mercado doutores qualificados não somente na teoria e prática de suas áreas de atuação, mas, sobretudo, impregnados de uma visão empreendedora que lhes leva naturalmente a ousar, arriscar, competir, enfim, cheios de fome e loucura como diz a expressão sempre usada naquelas bandas por Steve Jobs (stay hungry, stay foolish, clique aqui para ver o discurso de Jobs na formatura em Stanford). Os mais céticos poderiam dizer que a realidade americana é outra e que ainda não estamos em condições de agir da mesma forma. Voltemos nosso olhar para o Brasil e veremos que aqui também não é tão diferente. O pólo tecnológico de Campinas é suportado pela UNICAMP com um dos melhores cursos de doutorado em Computação do Brasil, sem contar os outros cursos de doutorado em áreas afins. O Rio de Janeiro com a UFRJ e a PUC , Santa Catarina, com a UFSC, para ficar por aqui, também formam anualmente dezenas de doutores e mestres que alavancam o mercado de produção de software nessas regiões. Chegando ao Nordeste, em Pernambuco, a UFPE forma mais do que o dobro de mestres e doutores que todas as nossas Universidades juntas. Eles são o combustível que propulsiona o CESAR e o Porto Digital. Somente este ano a UFC conseguiu formar o nosso primeiro doutor em computação! Ressalto que quando estou falando de formação de mestres e doutores não estou me referindo a formação de pessoas com perfil exclusivamente acadêmico para pesquisa e docência (embora seja uma grande lacuna a ser preenchida). Minha visão de um doutor perpassa a capacitação na sua especialidade. Ela envolve uma capacidade crítica de análise e síntese, uma capacidade de identificar oportunidades da aplicação do estado da arte em benefício da sociedade, o que o credencia na atividade de saber identificar problemas não resolvidos e buscar formas inovadoras de resolvê-los. Obviamente, essas características não são exclusivas de quem consegue uma titulação academia, mas elas são potencializadas em quem passa por essas experiências, pois é o tipo de efeito colateral positivo que naturalmente se obtém durante essa formação. Enfim, é essa a realidade que temos que mudar urgente e prioritariamente. É esse o nosso real gargalo de formação de pessoal que temos. Como agir? Governos! Fortaleçam nossas instituições de ensino e pesquisa. Criem um ambiente de incentivo a inovação, a competitividade, a criação de pequenas empresas. Empresários! Estabeleçam mecanismos de cooperação com as Universidades que identifiquem possibilidades de utilização de seus recursos privados, dos recursos de lei de informática, dos recursos advindos de financiamentos de subvenção econômica e todas as outras oportunidades que hoje surgem abundantemente. Essas cooperações servem tanto para financiar geração de pessoal qualificado como para a produção de inovações. Afinal, não era essa a real intenção do legislador quando propôs as leis de incentivo hoje existentes? Professores! Saiamos de nossas salas de aulas para conhecer os problemas do “mundo real” e formemos doutores e mestres que sejam empreendedores. Esse é o tripé de base de uma política de TI consistente e que poderá nos levar ao tão sonhado salto de qualidade.

sábado, 22 de setembro de 2007

Fogos de Artifício no Espaço

Cientistas japoneses têm buscado estudar a atmosfera a uma distância aproximada de 300Km da terra. Eles lançaram, neste 1º de setembro, um foguete para “derramar” vapor de Lítio na ionosfera. Visam estudar este espaço da atmosfera que consideram pouco conhecido, pois os satélites circulam em órbita muito mais elevada e os balões em altura bem menor. Este lançamento gerou um efeito de fogos de artifício muito interessante capturado por fotos tiradas nos arredores de Tóquio e disponiveis no blog japonês Pink Tentacle (www.pinktentacle.com).


quinta-feira, 20 de setembro de 2007

(Des)Controle Social e a Resistência de Renan Calheiros no Senado

Ao convivermos em um ambiente limpo com pessoas que zelam pela limpeza relutamos em jogar lixo no chão. Trata-sede um exemplo simples de controle social. As pessoas ficam inibidas a realizar ações que serão reprovadas pelos outros. Somos naturalmente controlados por uma necessidade de sermos reconhecidos e aceitos dentro de uma sociedade ou mesmo por termos medo da reprovação dos outros. Esse fenômeno social regula o comportamento das pessoas em grupos, sejam pequenas comunidades como um clube social, sejam em cidades ou mesmo um País. Esses grupos criam regras implícitas de comportamento que servem de balizadores a seus integrantes. Tenho já escrito sobre o quanto a nossa lógica de controle social está deturpada por uma corrosão de nossos valores morais e sociais. As pessoas não têm vergonha de dizer que se beneficiam de situações ilegais. É normal admitir que se sonega, que se corrompe(e que corrompe), que os fins justificam os meios, etc. Demonstra esperteza. Otário é quem não faz. O “reconhecimento” dos outros (ou pelo menos a não reprovação) permite a realização de ações que normalmente deveriam ser reprovadas, mas, que por serem feitas por todos, acabam não sendo. Ou seja, reina o descontrole social. Nossos políticos são um exemplo clássico disso. Tomemos o caso Renan Calheiros. Porque é tão difícil repreende-lo? Porque os políticos não se sentem pressionados pelo controle social do congresso (que deveria existir) e principalmente da sociedade em geral? Simples. Calheiros fez e faz algo que grande parte dos membros do congresso faz e que não se sente confortável em repreender. Seria aceitar que, ao repreendê-lo, se estaria repreendendo a si mesmo. Por outro lado, eles sabem que a sociedade, mesmo indignada não consegue articular-se consistentemente com ações punitivas e de controle social. Na verdade, há mesmo uma cultura passiva de aceitar que todos os políticos roubam (o livro a cabeça do brasileiro jogou uma luz sobre essa questão). Por isso, queria repetir o que já tenho dito. Mudar essa realidade consiste em mudar toda uma cultura nefasta de “jeitinho” e de passividade que se alojou em nossa sociedade. O poder público tem um papel fundamental na instituição de um processo educativo que permeie o cotidiano dos cidadãos. Não se trata somente de educação escolar, mas a educação dentro de uma cultura de respeito, compreensão do comunitário, de respeito aos direitos e deveres, etc. Isto tem que estar como prioridade em qualquer plano de governo. Deve ser transversal ao programa de governo. A implantação de uma política desta natureza potencializaria todas as outras medidas que se quisesse implantar.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

High Tech para Investigação Policial: Eddie


O caso da menina desaparecida em Portugal, filha de casais médicos britânicos, trouxe a cena uma das mais surpreendentes armas na investigação criminal: cachorros farejadores de sangue. A polícia britânica tem um springer spaniel, chamado Eddie, que tem a capacidade de farejar sangue mesmo após anos da mancha ter sido criada (muitas vezes invisível a olho nu) e até mesmo em locais que já tenham sido lavados. Clique aqui para conhecer mais sobre essa raça de cão. Eddie viaja o mundo ajudando policias de diversos países a desvendar crimes de difícil solução. De uma forma geral, sabe-se que cães possuem um sistema olfativo cerca de 200 vezes mais poderoso do que o humano. Ele consegue realizar a separação de cheiros e por isso é tão usado para farejar drogas onde a estratégia de misturá-las com outros aromas como café e perfume é muito comum. No caso da garota em Portugal, os cães identificaram sangue (que pode ser da menina) na casa e no carro dos pais, o que pode dar um novo direcionamento ao caso. Recentemente, descobri que essa capacidade olfativa dos cães pode ser usada até para o diagnóstico de câncer de pulmão. Ao cheirar a respiração do paciente, cães treinados poderiam identificar a existência de aromas que são provocados pela existência do tumor (clique aqui para conhecer mais sobre esse estudo, em inglês)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança

Estive no Rio de Janeiro, semana passada participando do Congresso Latino-Americano de Chefes de Polícia. Na ocasião tive a oportunidade, como membro do conselho de administração do Fórum Brasileirode Segurança Pública (clique aqui para saber mais sobre o Fórum ), de participar da entrega do Anuário de Segurança aos Secretários Estaduais de Segurança Pública que participavam de um conselho. O anuário trata-se de uma publicação de referência para divulgação de dados, informações e, sobretudo sugerir ações estratégicas quanto a uma política integrada de Segurança Pública no País. O lançamento do Anuário foi mais uma vitória do Fórum que, em tanto pouco tempo, já conseguiu preencher uma lacuna importante na sociedade brasileira. A lacuna de falta de massa crítica para pensar, monitorar e propor o tema da Segurança Pública. O lançamento do Fórum foi amplamente acompanhado pela mídia impressa e audiovisual. Em particular dois editoriais, um do O Globo e outro da Folha de São Paulo, foram provocados por dados veiculados pelo Anuário. Dois aspectos são particularmente dignos de menção nos dados existentes no Anuário. Primeiro, é de que os dados estatísticos sobre segurança, principalmente de criminalidade, no Brasil ainda são muito pouco confiáveis. Os Estados membros que são os produtores das informações, não possuem uma cultura de tratamento da informação (clique aqui para ver o que já escrevi sobre isso ) e reina ainda a falta de procedimento padronizado seja na coleta, seja na contagem e até mesmo na divulgação. O segundo aspecto que suscita imediato espanto é o quanto se tem gasto em Segurança no País. Não se trata de pouco dinheiro e leva-nos imediatamente a pergunta se estamos conseguindo aplicá-lo corretamente. Para maiores informações, clique aqui para acessar o Anuário completo.

Uma Luz no Fim do Túnel

O sentimento de que o Brasil não tem jeito é algo compartilhado por muitos brasileiros. Não é difícil nos percebermos por circunstâncias diversas, que a realidade nos impõe diariamente, em um pessimismo desanimador. Recentemente, comecei a perceber uma brisa (embora leve!) em uma direção que me causa alento. Sem muita pretensão científica, tenho eventualmente refletido nesse blog sobre a questão de nossos valores como povo (clique aqui e aqui para acessar textos sobre a questão). Acredito haver uma crise de identidade do brasileiro. Ele quer ser do primeiro mundo, mas não consegue perceber que os valores que internaliza não o permitem ser. Nossa mentalidade pouco comunitária, de querer levar vantagem em tudo e do jeitinho brasileiro nos levou a criar a sociedade desigual que conhecemos hoje. Esse assunto não é novo e no meio científico há muito tem sido discutido e estudado. O antropólogo Roberto da Matta, por exemplo, tem se dedicado há algum tempo a estudar o “jeitinho brasileiro” e o quão danoso ele é para o País. O problema é que nem esse nem outros temas correlatos conseguiram se tornar um tema popular. De vez em quando temos indicação de que a onda pró-ética vai tomar dimensão ela é logo abortadas, normalmente, por força da realidade cruel do quotidiano que tem a capacidade de enlamear tudo e todos que se arvoram a suscitar o tema. A mais recente oportunidade perdida veio com a chegada do PT ao governo e com a eleição do presidente Lula. Ela vinha precedida de muita esperança que a questão ética pudesse ser colocada na linha de frente dos problemas nacionais. Mensalões, Calheiros e outras questões sufocaram totalmente o tema. Mais recentemente, no entanto, tenho observado através de observações, interações e discussões (muitas delas na blogosfera) que essa questão tem se tornado de mais em mais popular. Um evento que certamente trará mais luz sobre a questão será a discussão que se inicia a partir dos resultados obtidos pela pesquisa realizada pelo cientista social Alberto Almeida no seu livro “A Cabeça do Brasileiro” (veja ao lado o link para o livro e como adquiri-lo). Considero leitura imperdível para todos. É um livro super interessante e será certamente muito útil para trazer à tona a discussão sobre nossas mazelas. Muito polêmico em uma série de conclusões, ele nos permite, de qualquer forma, quantificar a existência de valores arcaicos que relutamos a aceitar que temos enquanto povo. Por exemplo, a pesquisa mostra que a maioria de nossa população é favorável a censura, é leniente com políticos que roubam mais fazem, aceita a violência contra criminosos e outras coisas mais. Todas essas conclusões são delineadas dentro de um quadro em que o fator determinante, na opinião do autor, é o nível de escolaridade. Ou seja, quem tem escolaridade tem internalizado os valores ditos modernos e quem tem pouca escolaridade tem internalizado os valores arcaicos. Como País tem em sua maioria um nível de escolaridade baixo, somos mais arcaicos do que modernos. É claro que um assunto desse tipo está longe de ser esgotado e as conclusões do autor estão longe de ser unanimidade. Mas convenhamos, alguns dados mostrados, explicam fortemente boa parte do comportamento dos brasileiros em muitas de nossos problemas. Vou voltar a discutir sobre o livro em outros textos. Por enquanto queria somente sugerir a leitura e enfatizar que trazer à tona a percepção de que necessitamos agir na direção de mudar nossos valores é alentador.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Novas Músicas

O estilo Lizz Wright é a novidade musical que está no widget(janela vermelha) ao lado. Lembro que basta clicar na seta para escutar músicas no estilo do artista que está descrito. Lizz Wright é uma das maiores revelações recentes do Jazz americano. Será possível escutar além dela, Nina Simone, Diana Krall e outras (e outros) do gênero.

Concurso de Fotografia da BBC


Imaginacao, tecnologia ou estar no local certo na hora certa? Quais desses fatores são os mais importantes para um bom fotógrafo? Sabendo ou não a resposta, se você gosta de tirar fotos não perca essa oportunidade. A BBC tem promovido um concurso de fotografias em diferentes temas (vida na rua, formas e cores, emoções, mundo natural, solidão e heróis) aberto à participação de todos. Para competir basta enviar sua voto para yourpics@bbc.co.uk com com o assunto “Photographer of the Year" e o tema escolhido. Coloque também seu nome e alguma informação sobre sua formação e sobre o que se trata a foto. Veja as fotos que concorreram nos dois últimos concursos de 2005 e 2006 . A foto postada ao lado foi a vencedora de 2005.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Gestão, Prática e Treinamento

Continuando o tema da gestão que iniciei no recente texto sobre gestão pública, queria relatar um equívoco que tenho observado em grande parte das iniciativas de capacitação de pessoal em Empresas públicas e mesmos nas privadas. Há uma idéia de que qualificação de pessoas é uma mera volta aos bancos escolares. De certo que o ensino tradicional é um dos meios para aumentar a qualificação profissional, mas não pode ser considerada como o único. É importante lembrar que a qualificação (ou re-qualificação) normalmente envolve mudança comportamental e cultural. Quando um gestor decide capacitar para mudar uma cultura organizacional, ele não pode acreditar que a simples participação dos funcionários na sala da aula vai ser capaz disso. O plano de capacitação deve envolver a integração do teórico das salas de aulas com a praxe cotidiana e, principalmente, deve estabelecer mecanismos gerenciais de acompanhamento do desenvolvimento do funcionário. Deixe-me exemplificar o que quero dizer. Suponha que se deseje que uma secretária passe a fazer ofícios por computador usando um processador de textos no lugar da sua forma habitual através de uma máquina datilográfica. Ela pode e deve participar de um treinamento convencional onde teoria e prática lhes seriam mostradas, mas concomitantemente ela deveria ser induzida a realizar uma mudança comportamental que poderia começar com a alteração em seu ambiente de trabalho. O gestor poderia definir que gradativamente vai exigir ofícios feitos por computador até uma data previamente negociada, quando então a máquina seria retirada totalmente. Ele deveria ainda definir métricas de acompanhamento da qualidade dos textos produzidos pela secretaria como agilidade e/ou custo do ofício digitado. Desta forma poderá verificar o quão útil e efetivo o treinamento foi para a organização. Esta conversa parece muito óbvia e simples de ser feita, não? Infelizmente, muitas situações não se apresentam assim de forma tão simplória. A mudança do contexto de trabalho do funcionário, por exemplo, pode ser bem mais complexa do que no exemplo da secretária. Tomemos o contexto da segurança pública para exemplificar. Ao colocarmos um policial para fazer um curso de direitos humanos, que tipo de mudança contextual seria desejável para que o treinamento fosse efetivo. Exigiria ainda a mudança da postura dos outros colegas que não fizeram o curso ou que já não se lembram de quando o fizeram. Exigiria ainda fornecer recursos para o policial para que ele trabalhasse dentro dos conceitos da nova doutrina que ele aprendeu na teoria (armas não letais, por exemplo). Por outro lado, seria recomendável um sistema gerencial de acompanhamento dos resultados do policial sob o prisma do novo treinamento ministrado (diminuição de violência, de arbitrariedades, de denúncias de abuso, etc.). O pior de tudo é que ele ainda terá que conviver com um contexto social desfavorável, pois muitas vezes é a própria sociedade(quando lhe convem) que lhe impõe uma postura anit-direitos humanosFazer isso não é fácil. Eu diria que colocar o policial na sala de aula é a tarefa mais fácil de todas. Não me surpreende que tanto curso seja dado e tão pouca efetividade tenha se conseguido com os mesmos. Volto assim à questão original da qualidade gerencial. Considero que a qualificação de pessoas requer uma visão ampla voltada a criação de mecanismos que facilitem a internalização dos conceitos obtidos nos treinamentos. Isso não é fácil. Requer abandonar a idéia simplória de simplesmente mandar o “pessoal” para o curso e substituí-la por uma visão estratégica e sistêmica dos objetivos da instituição para que com criatividade se consiga realmente mudar comportamento. Por fim, quero dizer que reconheço que o raciocínio que acabei de elaborar nesse texto não se aplica a todo e qualquer tipo de qualificação. A formação acadêmica, por exemplo, nem sempre se presta a uma aplicação imediata, mas é vetor importantíssimo no desenvolvimento pessoal. Ela permite a formação de opinião crítica além de incremento na capacidade de aprendizagem da pessoa. De qualquer forma, acredito que, em via de regra, concretização de conceitos no cotidiano e acompanhamento gerencial do desenvolvimento pessoal são atividades fundamentais para a efetividade dos programas de treinamento.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Novos Lançamentos da Apple

Já mencionei em textos anteriores o quanto Steve Jobs, chairman da Apple, é admirado nos EUA por sua postura inovadora e empreendedora. Na semana passada ele fez o lançamento dos novos modelos do I-pod e de outras novidade da Apple. Toda apresentação dele é surpreendente e chama enorme atenção da mídia. Não é para menos. Os números do I-pod e do software I-tunes são extraordinários. O I-tunes é um software que permite fazer compra de músicas pela Internet e baixá-las diretamente no I-pod. É uma espécie de discoteca virtual que começou com cerca de 200 mil músicas e que hoje já são mais de seis milhões! Há de tudo que se queira. É uma pena que no Brasil ainda seja impossível comprar com o I-tunes(somente 26 países são atendidos pelo serviço). O I-tunes nos EUA só vende menos do que o Wal-Mart e a Best Buy. Até a Amazon ficou para trás. Jobs apostou na idéia de que a melhor forma para combater a pirataria de downloads de músicas e filmes na Internet era um modelo de negócios onde a compra das músicas deveria ser feita de forma fácil, flexível e com baixo custo. Foi isso que ele fez. Com o I-tunes, pode-se pesquisar a música que se deseja, escutá-la e comprá-la facilmente, bastando estar na Internet para isso. Uma música custa em torno de U$1,00. Ele apostou na idéia de que discos saem caro, pois normalmente só se gosta de uma ou duas músicas, mas se é obrigado a comprar o disco todo. Com I-tunes só se paga pela música que se quer e assim pode-se “customizar” um disco com músicas diversas. Dentre as novidades que ele anunciou na semana passada, chamou-me a atenção a inclusão de um modem wifi(sem fio) no I-pod para acesso a Internet. Aliado a isso, ele anunciou uma parceria com a rede de café Starbucks. (uma espécie de McDonalds do café. Está em todo canto das grandes cidades americanas). Será possível acessar a Internet de dentro de um Starbucks para fazer acesso ao I-tunes de graça. Ele agora aposta no conceito “ compre o que está escutando”. Ou seja, a pessoa chega no Starbucks para tomar um cafezinho, escuta uma música que está tocando no ambiente, e já compra-a imediatamente pelo I-pod. Tudo feito para que você gaste seu dinheiro sem fazer nenhuma força. Nisso os americanos são imbatíveis! Clique aqui para ter uma descrição detalhada do que ele anda propondo.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

A Difícil Tarefa de Gestão no Serviço Público

Muito tem se dito que é preciso melhorar a gestão pública de uma forma geral. Para começar digo claramente que não estou disposto a lançar mais uma receita dentre as tantas já existentes. Prefiro concentrar minhas reflexões sobre alguns fatores que fazem a gestão pública algo particular. Acho que para compreendermos melhor as razões dessa particularidade temos que olhar o problema sob pelo menos os seguintes aspectos (não exaustivos): i) a qualificação das pessoas; ii) o legal; iii) o político. Para começar, digo que independentemente da teoria ou fórmula gerencial que se queira adotar, a qualidade de uma organização depende fortemente da qualidade e da motivação das pessoas que fazem essa organização. É aqui o primeiro indicador de particularidade da gestão pública. Muitos servidores públicos acabam por se desmotivar em suas funções e por terem pouca reciclagem tendem, com o tempo, a ficarem defasados em sua qualificação. Ou seja, em geral, tem-se um alto índice de desmotivação e de desqualificação, que pode variar para mais ou menos, dependendo do índice de renovação dos funcionários. Por outro lado, alguns instrumentos gerenciais para estimulá-los como incremento salarial, promoção vertical ou qualquer outra forma de reconhecimento por méritos bem como os instrumentos para pressioná-los como a demissão, quase nunca podem ser usados pelos gestores. Aliado a isso a própria qualificação dos gestores é deficiente, dentre outras razões em função de uma alta rotatividade dos gestores (veja que aqui há uma relação com o aspecto político). O aspecto legal nos leva a identificar outro grande inimigo de uma boa gestão: a burocracia legalizada. A legislação brasileira, em particular a lei de licitação, parte do princípio que todos são ladrões e engessa fortemente o serviço público. Qualquer processo de aquisição de serviço ou produto demanda tanta energia do gestor e tanto tempo para ser finalizado que faz com que projetos, um pouco mais complexos, sejam intermináveis. Da mesma forma, a punição de empresas que descumprem cláusulas contratuais é tão demorada e difícil de ser obtida (em função de incontáveis recursos judiciais com prazos longos) que os gestores acabam por optar por acordos que minimizem a perda dos recursos já investidos. Por fim, há o aspecto político que talvez seja um dos mais impactantes. Os gestores públicos são escolhidos por critérios os mais diversos, sendo que qualificação, experiência e capacidade de responder ao interesse público, nem sempre fazem parte desse rol. As diretrizes políticas são mutantes o que resulta em pouca continuidade de ações (clique aqui para ler o que escrevi sobre a questão da continuidade). Isso gera descrédito junto aos servidores e conseqüentemente desgastes nos níveis gerenciais. As mudanças governamentais fazem com que o que era certo passe a errado e vice versa. Evidentemente que isso não se faz sem prejuízo de credibilidade, motivação e respeito aos gestores. O diagnóstico de que a gestão no serviço público precisa de melhoria não é novidade e, hoje em dia, temos visto muitos governantes dizerem que atacar isso é uma de suas prioridades. No entanto, a linha de ação que vem sendo adotada por boa parte dos governantes é, no meu entender, equivocada. Tratam de contratar consultorias para redesenho de processos, mudanças na estrutura organizacional, e implantação de outras “pseudo-teorias” de gurus (normalmente norte-americanos e ricos!) que de muito pouco adiantam dado todo esse contexto que relacionei. Qualquer governante que tiver a real intenção de melhorar a prestação do serviço público tem por obrigação atacar de frente problemas como esses supramencionados. A começar pelos problemas oriundos de distorções devidas ao aspecto político. Essas sim são as mudanças de base que permitirão, no futuro, a assimilação de quaisquer idéias mais elaboradas (ou não).

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Marketing Viral Chegou na Academia

O conceito de marketing viral é mais um daqueles que está pegando forte carona na Internet. A idéia é de lançar publicidade em redes sociais que facilitam um efeito de contágio normalmente através de trocas de mensagens entre internautas. Este conceito não tem se restringido as empresas comerciais ávidas por venderem seus produtos. Mesmo a academia está se beneficiando deste tipo de marketing para divulgar suas idéias e projetos. Uma grande variedade de projetos universitários são lançados diariamente na rede em sites como YouTube. Já tinha mencionado há alguns meses atrás sobre o projeto de etnografia digital de um professor da Universidade de Kansas (clique aqui para acessar o texto) que por efeito contágio foi visto por mais de 1,7 milhões de pessoas. Outro exemplo de projeto acadêmico é o programa de computador que estou publicando abaixo. Trata-se um exemplo de simulação para uso educativo. O programa tem outra característica interessante que é a mistura entre objetos físicos estáticos e animados. Ao permitir identificar que tipo de objetos está sendo desenhado o sistema os cria de forma dinâmica e permite a realização de experimentos. Evidentemente que não posso deixar de lembra que ExpertCOP também esta no YouTube como mostrado no texto de ontem.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

ExpertCOP e Simulações de Polícia na Mídia

Domingo pela manhã, uma matéria sobre o ExpertCOP foi ao ar no canal UNIFOR de televisão. Foi uma boa oportunidade de atualizar o público sobre os avanços do projeto e a visão de futuro que temos com o mesmo. Abaixo, posto o vídeo da entrevista que já está no YouTube. Nesta segunda, o Diário do Nordeste também fez uma matéria sobre as pesquisas desenvolvidas na UNIFOR. Veja a matéria clicando aqui . Essa divulgação já vem tarde, visto que o projeto começou em 2002 e teve em 2005 seus maiores resultados com a aplicação em cursos para policiais de todo o País. Artigos sobre o projeto foram publicados em revistas científicas e em congressos científicos nacionais e internacionais. Nosso próximo desafio é tornar o uso do software realidade no processo de treinamento dos policiais militares cearenses na academia.

sábado, 1 de setembro de 2007

Compartilhando Músicas

Estou inaugurando uma nova funcionalidade neste blog. O ícone vermelho que aparece no canto superior ao lado vem do site LastFm que é uma rádio na Internet estilo Pandora (veja o texto sobre o assunto clicando aqui). Periodicamente vou configurar uma rádio baseada em um estilo musical para compartilhar com os leitores (e agora ouvintes!) do blog. Nesta primeira edição estou lançando uma rádio com estilo do Sting. A coisa funciona mais ou menos assim. LastFm escolhe músicas de cantores que o site considera ter um estilo parecido com Sting e passa a tocá-las. Basta clicar na seta de play do ícone vermelho ao lado. Boa música.