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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Publicidade Comentada em FaceBook

Na mesma semana que saiu um estudo que mostra que hoje em dia os internautas passam mais tempo no Facebook (FB) do que no resto da web, FB lança mais uma novidade que deve aumentar essa tendência: publicidade comentada.

Já são cerca de 750 milhões de usuários. Um número que não para de crescer. Alguns especialistas já começam a ver aqui uma mudança significativa na posição  hoje predominante da Google. Seu mecanismos de busca será de mais em mais menos relevante, pois perderá importância para a busca interna de FB.

Ao lançar o novo sistema de publicidade com comentários, FB desafiou a criatividade dos publicitários. Fazer boa publicidade será ainda mais desafiador. A interação será regra. Os usuários poderão responder a perguntas e a mensagem publicitária que é, hoje em dia, unidirecional passará a ser bidirecional: entre usuários e a marca.  O perigo é que a publicidade se volte contra a própria marca.

Mas o que FB quer mesmo é aumentar o tempo médio dos usuários em suas páginas. Ou se interage com os amigos ou se interage com uma marca. De conversa em conversa, Facebook vai fazendo valer a sua voz.  

sábado, 25 de junho de 2011

Dom Pedrito de la Mancha

O título deste post era a forma carinhosa com que o chefe da delegação da seleção cearense de basquete infanto-juvenil, que foi ao Brasileiro de Joinville, Paulo Henrique Aguiar (vulgo Paulinho mão), chamava o nosso técnico Pedro Osvaldo, o Pedrinho. Acabei adotando a mesma expressão para saudar o professor que logo se tornou um amigo. Momentos inesquecíveis. Como treinador, dava-nos uma enorme tranquilidade. Era aquele tipo de técnico que nos deixava a vontade e que sabíamos que acreditava em nosso potencial. Como professor, nos ensinava pelo diálogo. O relacionamento carinhoso que tinha com todos era a sua maior força.  

Conheci Pedrinho por volta de 1977, pouco depois de começar a jogar basquete. Ele era treinador do Líbano. Eu jogava no Náutico. A primeira vez que tivemos um convívio mais próximo foi quando ele foi técnico da seleção cearense infanto-juvenil que foi a Joinville. Depois de lá, foram várias outras ocasiões, inclusive na seleção do colégio cearense que foi ao Maristão em Natal.

Quem de minha geração não teve o prazer de conhecê-lo. Uma pessoa afável, alegre e de fácil trato. Amante do basquete como poucos, este pequeno homem de grande coração será sempre lembrado por nós. Desde seu gesto característico de  subir as calças com os braços até suas aulas sempre entusiasmantes de basquete, Pedrinho marcou-se pela simplicidade e companheirismo. 

Quando me tornei veterano e voltei a frequentar as quadras de basquete do Nautico, voltei a conviver mais frequentemente com Pedrinho. Uma convivência que relembrou-me a figura querida que ele era. Nesse dia em que choramos sua perca, resta-nos solidarizar-nos com a família e dizer que sentimos muito sua falta. No entanto, posso dizer com toda a confiança de que ele jamais será esquecido nas quadras do basquete cearense.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Refletindo “Tipo de” sobre “Tipo de” o Uso “Tipo de” excessivo de “Tipo de”

Os jovens adoram usar expressões da moda. Contaminam-se com muita facilidade e ainda as adaptam para formas mais simplificadas que consequentemente facilitam contágio. É comum o uso de abreviações e adaptações de termos estrangeiros, por exemplo.  Nem todos percebem ou se incomodam com o uso dessas expressões, quase manias, que identificam os jovens a sua tribo mas que pode passar dos limites do aceitável. 

Não me acho muito intolerante com esse linguajar, mas reconheço que recentemente me inseri no rol dos incomodados. A febre do “tipo de”, “tipo aquele”, “tipo disso”, “tipo aquilo”, ou somente “tipo” está insuportável. Seu uso é sufocante. Não se consegue mais dizer duas palavras sem a ligação de “tipo-de”.  

Comentei com minhas filhas sobre o fato.  Ainda bem que elas não estão contaminadas (pelo menos quando falam comigo), mas percebem o quanto isso está presente no contexto de onde vivem. Aliás, creio que a convivência comigo não permite um exagero delas. Sofreriam um verdadeiro bullying de minha parte se se comportassem assim. A mais velha comentou comigo que alertou as colegas na Universidade e muitas nem se davam conta da absurda frequência com que faziam recurso da expressão. O melhor é que quando alertadas, perceberam o vício e buscaram mudar. Não conseguiram. Foi aí que perceberam mesmo o quanto estavam acometidas.

Motivei-me a escrever sobre isso. Talvez você que esteja lendo não tenha “tipo” percebido que “tipo” estava “tipo” acometido “tipo “do mesmo vírus. Se perceberam agora, busquem-se logo se vacinar. É ridiculamente insuportável aos ouvidos dos outros.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Tempos de Fácil Acesso à Informação. Ruim para a Mesa de Bar

Estava em Mountain View, terra da Google, em um papo superdescontraído, regado a um bom vinho californiano, quando contestei uma determinada afirmação do amigo Walfredo. Nem me lembro bem do que se tratava. O fato é que ele disse algo que duvidei de que era preciso. Algo muito comum em conversas entre amigos. Aquele tipo de coisa que pode gerar uma agradável (para os que adoram debater como eu) e interminável discussão com argumentos de convencimento de parte e doutra. Um ótimo motivo para mais vinho e mais interação. Nada como um, literalmente inebriante, papo entre amigos.

No entanto, as coisas não aconteceram bem assim. Mal a dúvida pairou, esse amigo já estava de olho no celular. Acessou a Google, que o direcionou a uma fonte confiável e, bingo, final de discussão. Embora eu estivesse certo no mérito, o que ficou mesmo deste fato foi nossa reflexão conjunta e jocosa de que vivíamos tempos difíceis para um papo de amigos e seus habituais blefes na mesa do bar.

Isso tem acontecido comigo com certa frequência (não que esteja sempre em mesa de bar!). Nas circunstancias em  que as frequento vejo que as disputas (refiro-me aqui àquelas amigáveis) com os amigos cada vez perduram menos. A Internet está sempre lá, cruel e infalível, com a pronta resposta. A forma intempestiva com que podemos acessar informação, em especial permitida pela Internet em dispositivos móveis, já molda a forma com que interagimos com amigos em rodas (e redes) sociais. Caminhamos para uma época em que a informação será cada vez mais disponível, tanto em ambientes de trabalho quanto na vida cotidiana. Parece-me que isso enfraquece o dito popular “mais vale a veemência do que a veracidade” (Ciro Gomes precisa saber disso :-))).

Outro fato interessante é que as pessoas estão tendo acesso a tanta informação que não conseguem mais lembrar-se de onde elas vêm. Eu mesmo já me deparo com frequência com pessoas informando-me de algo que eu mesmo escrevi em textos divulgados em diversas mídias.  E aqui outra coisa determinante de nossa época se mostra desafiador: como analisar e dar credibilidade às fontes de informação? Opa, essa é uma boa pergunta !  Google não tem facilmente como indicar a resposta. Longa vida a conversa de bar! 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Voe Delta e Nunca Esqueça

Já são algumas minhas viagens com a Delta Airlines. Sou até membro do programa de milhagens. Sempre me pergunto: porque escolho Delta? A resposta é simples: preço e comodidade. Para quem parte do Nordeste, a Delta é a melhor opção financeira além de não exigir que o passageiro desça até São Paulo ou Rio para então subir aos EUA.

Muito embora essas vantagens sejam determinantes na minha escolha, não creio que possamos nos contentar com isso e aceitar o péssimo serviço que nos está sendo posto a disposição. O barato acaba saindo caro e a comodidade é só uma falsa ilusão. Já havia escrito aqui mesmo minha experiência passada em que uma de minhas malas se extraviou e a forma extremamente desorganizada e irresponsável com que a Delta tratou a questão. Para resumir, até bem pouco tempo ainda recebia mensagens da Delta informando que não tinham encontrado a mala. Detalhe: ela chegou às minhas mãos cerca de um mês após o extravio. Eles ainda não sabem! Escapei por pouco, eih!

Nessa minha recente viagem a San Francisco (2/6/2011), voltei a sofrer com a Delta. Para começar o avião que está sendo posto na rota Brasília-Atlanta (vôo DL 221) é um antigo e altamente desconfortável 757. São seis cadeiras apertadíssimas por fileira, com um sistema de áudio-vídeo ultrapassado e que via de regra tem algum problema.

Na viagem de volta(12/6/2011) tivemos um atraso de mais de três horas para a partida. O tratamento do pessoal de terra foi lamentável. Pouquíssima informação e ainda por cima com uma má vontade de enojar. Não bastasse o atraso tivemos que viajar sem nenhuma opção de áudio ou vídeo. Estava quebrado. Foram mais de oito horas de vôo sem nada para assistir ou escutar. De novo, nenhuma explicação, desculpas ou satisfação. Silêncio total. Abaixo coloco as fotos que bati para comprovar o que digo.

Aproveitei para bater uma foto de outra parte do avião que também comprova as condições deploráveis. Vejam na parte superior papeis que foram colocados como se remendassem algo. Talvez seja algum método recente de engenharia que não tenho conhecimento, mas que posso dizer que a tripulação também não conhecia, pois não soube me explicar. Olhe que não tenho medo de avião, mas nessas circunstâncias, um avião que se atrasa porque estava em manutenção e chega assim, me fez temer.

Infelizmente os abusos não param por aí. Para os que estavam nos assentos finais (de cujo os quais estava próximo), foi reservado um banheiro sujo e fedorento e que espantava a todos. Algumas pessoas, de tanto insistir, foram remanejadas. As aeromoças, coitadas, estavam vermelhas de terem que ficar literalmente na merda.

Para finalizar,  minha revolta aumenta quando comparo o avião usado para fazer a rota San Francisco-Atlanta. São um pouco mais de 4 horas de vôo, a metade de Brasília-Atlanta. Agora, aqui, a história é outra. Um confortável 767 com 2,3,2 assentos por fileira, com serviço de bordo exemplar, vídeo e áudio individual e, o melhor de tudo, acesso à Internet. Ou seja, a Delta reserva a sobra da sobra para nós brasileiros que, por falta de opção, temos que nos curvar. Já está na hora de nos rebelarmos.
Como sempre faço, estarei enviando o link desse texto para a ANAC e para a Delta. Talvez não sirva para nada, mas diminui minha revolta.


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Por Gorjetas de 15%. Opcionais.

Já foram algumas as minhas idas aos EUA. Negócios e passeios se somam ao ano de vivência durante o pós-doutorado. Nelas, durante e depois, vejo-me sempre a pensar sobre semelhanças e diferenças entre as sociedades. Nos dias atuais, nos quais cada vez mais o brasileiro tem a capacidade de conhecer os EUA in loco, pergunto-me se conseguiremos nos influenciar pelo o que há de positivo por lá ou só vamos conseguir contaminarmos pelo vírus do consumo exagerado que por lá tanto circula?

Uma das coisas que mais considero positiva na sociedade americana é que ela é eminentemente meritocrática. Isso é um pilar importante dentro de uma sociedade competitiva. Eles acreditam que se forem bons e fizerem a coisa certa (do the right thing), vão sobressair-se. O apadrinhamento, os laços de amizade e os laços familiares têm muito menos relevância do que cá por estas bandas.   

Um exemplo emblemático de como esse valor pelo mérito é exercitado pela sociedade é a forma como as gorjetas são dadas aos prestadores de serviço. Primeiramente, elas não são dadas somente a garçons em restaurantes. Motoristas de táxi, carregadores de mala e camareiras também podem recebe-las. Agora, o mais importante, é que são opcionais. Nada de incluí-las obrigatoriamente no serviço. Recebe quem merece (e recebe mesmo, não fica com o proprietário). Convencionou-se que um serviço prestado corretamente merece 15%. Uma qualidade superior ao esperado pode valer gorjeta de até 20%.

As gorjetas opcionais servem para exemplificar um outro valor fundamental e que também é sustentáculo da sociedade americana. O rei na sociedade de consumo é o cliente. Dar-lhe atenção e prestar-lhe bom serviço é essencial e não deve ficar só em conversa. Pesa no bolso. Isso não se restringe ao atendente na ponta, mas ao sistema todo. Uma vez, ao sentar-me à mesa em um restaurante, havia um garfo sujo entre o talher que me foi disposto. Solicitei à garçonete que o trocasse. Ela não só o fez de pronto, mas ainda comunicou ao gerente (creio que teve receio de não ter seu serviço bem avaliado) que veio gentilmente pedir-me desculpas e oferecer-me um tira-gosto como cortesia. Será que presenciaria isso aqui onde os 10% independem da qualidade do serviço prestado?

Nesse momento em que temos discutido sobre nossa vocação turística em especial  como preparação para o Copa de 2014, que tal implementarmos ações que tornem melhores prestadores de serviço? O exemplo americano, nesse caso, acho que poderia ser de bom alvitres. 


* esse artigo foi publicado na coluna Opinião do Jornal OPovo de 13/06/2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

Os Seminovos

Essa semana deparei-me com uma publicidade super-interessante da TIM feita pela banda Seminovos. A estória desse grupo de jovens irreverentes é um exemplo do poder da Internet. Eles fizeram um vídeo irônico sobre a dificuldade e melancolia de não poderem ter um iPhone. Depois disso, foram contatados pela TIM que os propuseram de fazer uma versão adaptada, o que deu origem ao segundo vídeo. São as oportunidades da web aparecendo. Muito bacana a situação, mas iPhone a R$ 999,00 com os planos da TIM de banda larga (mais para estreita) é dureza!


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Estaria Google Temendo A Web Semântica?

Desde que comecei a fazer pesquisa, aliás desde que comecei a estudar computação, Inteligência Artificial (IA) sofreu com estigmas. “É muito complicado”. “Só serve na academia”. “Não tem nada de inteligente”, etc.

A Web Semântica sempre me pareceu que seria a grande revolução da IA. A máxima difundida nesse contexto de que “um pouco de semântica faz uma grande diferença” ajuda a explicar o porque de meu otimismo. IA sempre baseou-se na capacidade de representar conhecimento. Grandes bases de conhecimento eram necessárias e toda a complexidade de tratar o conhecimento nas mesmas foi e ainda é assunto de pesquisa na área. No entanto, o surgimento da web modificou um pouco isso. A grande base de dados/conhecimento que se esperava representar, de repente, já existe: é a própria web. Quando se passar de uma representação baseada em links para páginas, como a web tradicional de hoje, para uma representação de links para dados, como vislumbra a web semântica, tem-se automaticamente essa base de conhecimento gigantesca. Não precisa de muita complexidade para representar esses links inter-recursos. Propriedades simples como transitividade entre dados que estão interligados com várias bases já proporciona um poder de inferência sem igual.

Depois do otimismo dos últimos anos, algo acontece para abalar mesmo os mais otimistas: Google não parece satisfeito com o desenrolar das coisas. Senão vejamos. Em que se baseia o negócio da Google? Organizar os dados da web através de um algoritmo que busca páginas relevantes calculadas a partir de links. Estaria a web semântica, quando começa a estruturar os dados da web de outra forma que não links para páginas, gerando uma onda contrária à direção que Google veleja?

Vejo alguns sinais claros de que isso ocorre ao analisar decisões recentes sobre  padrões para representar dados na web. O W3C, comitê gestor da web, tem tentado, há cerca de dez anos, definir padrões para representação de dados na web. As recentes sugestões todas foram na direção de usar RDF (Resource Description Framework). Facebook, quando decidiu usar uma variação chamada RDFa, deu um enorme impulso para aceitação desse padrão.   

Há alguns dias, o IPTC (International Press Telecommunication Counsil) decidiu lançar uma ontologia para representar dados sobre notícias, chamada rNews, que também se baseia em RDFa. Vários outros exemplos indicavam que esse padrão decolaria.

De repente, na semana passada, contra todos os prognósticos, Google, Microsoft e Yahoo se juntaram e lançaram schema (schema.org). Um outro padrão para representar as informações na web e que não segue RDFa.  Os três gigantes associados disseram que seus mecanismos de busca só vão reconhecer o significado de páginas que seguirem esse padrão. Schema usa microdata que é reconhecidamente menos extensível que RDFa, mas que mantém o status quo que os gigantes das buscas adoram. Uma ducha de água fria nos entusiastas na web semântica. Isso diminui a velocidade com que dados padronizados vão poder ser ligados e representados com um pouco de semântica.
Quiçá isso seja só uma redução de velocidade que no futuro seja desprezível. De qualquer forma é bom ficar atento. Não queria ter Google como inimigo. Acompanhado de Microsoft e Yahoo então! IA terá que esperar um pouco mais para ter sua glória?

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Educação Cidadã pelo Exemplo

Segui por meio de matérias jornalísticas a iniciativa da Prefeitura de Fortaleza que, através de funcionários da AMC, busca ensinar aos Fortalezenses a fazer fila nos terminais de ônibus.

Uma medida inovadora que gerou reações diversas. Alguns, dentre os quais me incluo, acham-na salutar. Outros são contra, pois consideram-na improdutiva e  que esse nível de comportamento básico deve ser atingido com a punição dos que desrespeitam.  

O conceito de cultura cidadã está fundamentado na capacidade do Estado em mudar uma cultura que muitas vezes está permeada de vícios e que se formou, quase sempre, por falta de educação. Ou seja, cabe sim ao Estado a tarefa de educar e aqui refiro-me ao sentido amplo que certamente envolve a postura das pessoas nos lugares públicos como nos terminais de ônibus.
Evidente que o Estado não precisa e nem deve abdicar do direito de punir, o que também lhe é dado pela sociedade.  

Adiciono, no entanto, que um desafio tão grande quanto o de decidir “educar” o povo é escolher a forma certa de fazê-lo. E parece-me que aqui é se encontra a grande deficiência da Prefeitura de Fortaleza.

Primeiramente, deve-se compreender que as ações de disseminação da cultura cidadã devem ser intensivas, integradas e planejadas. É preciso criar um movimento, uma onda, quase uma moda. Isso não se consegue com ações isoladas.

Além disso, nos lugares onde a cultura cidadã foi implantada, o Estado tomou precauções para que as ações educativas persistissem e fossem devidamente apropriadas pelas pessoas. A forma básica do Estado fazer isso é dando o exemplo. Fazendo bem aquilo que deve fazer.

Por exemplo, pode-se fazer uma campanha educativa para não jogar lixo numa praça, se a própria praça não tem lixeiros? Pode-se querer que os motoristas dirijam corretamente se as ruas não têm suas vias devidamente pintadas? Pode-se querer que motoristas parem antes da faixa de segurança bem como querer que os pedestres as usem, se elas não estão marcadas ? Assim por diante.

A Prefeitura até pode continuar a fazer um trabalho educativo da sociedade, mas para que o mesmo seja efetivo, terá que fazer sua parte exemplarmente.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Wikimapps Torcidas no iG

O lançamento do Torcidas Virtual essa semana foi concretizado ontem. Durante todo o dia o portal iG colocou em seu site na sua página de esporte a chamada para o mapa das torcidas. Vejam abaixo o momento em que a chamada saiu na primeira página do portal. O impacto foi imediato. As torcidas paulista reagiram imediatamente. Os corintianos que estavam adormecidos começaram a participar do site e hoje já estão em segundo lugar na caça do arqui-rival Palmeiras. A briga promete!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

WikiCrimes na Inglaterra

A decisão do governo inglês em abrir seus dados sobre ocorrências criminais fez WikiCrimes um de seus beneficiados. Se você for viajar em Londres, não esqueça de levar seu celular e consultar "Aqui é perigoso?" por lá. Vejam abaixo.