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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Voe Delta e Nunca Esqueça

Já são algumas minhas viagens com a Delta Airlines. Sou até membro do programa de milhagens. Sempre me pergunto: porque escolho Delta? A resposta é simples: preço e comodidade. Para quem parte do Nordeste, a Delta é a melhor opção financeira além de não exigir que o passageiro desça até São Paulo ou Rio para então subir aos EUA.

Muito embora essas vantagens sejam determinantes na minha escolha, não creio que possamos nos contentar com isso e aceitar o péssimo serviço que nos está sendo posto a disposição. O barato acaba saindo caro e a comodidade é só uma falsa ilusão. Já havia escrito aqui mesmo minha experiência passada em que uma de minhas malas se extraviou e a forma extremamente desorganizada e irresponsável com que a Delta tratou a questão. Para resumir, até bem pouco tempo ainda recebia mensagens da Delta informando que não tinham encontrado a mala. Detalhe: ela chegou às minhas mãos cerca de um mês após o extravio. Eles ainda não sabem! Escapei por pouco, eih!

Nessa minha recente viagem a San Francisco (2/6/2011), voltei a sofrer com a Delta. Para começar o avião que está sendo posto na rota Brasília-Atlanta (vôo DL 221) é um antigo e altamente desconfortável 757. São seis cadeiras apertadíssimas por fileira, com um sistema de áudio-vídeo ultrapassado e que via de regra tem algum problema.

Na viagem de volta(12/6/2011) tivemos um atraso de mais de três horas para a partida. O tratamento do pessoal de terra foi lamentável. Pouquíssima informação e ainda por cima com uma má vontade de enojar. Não bastasse o atraso tivemos que viajar sem nenhuma opção de áudio ou vídeo. Estava quebrado. Foram mais de oito horas de vôo sem nada para assistir ou escutar. De novo, nenhuma explicação, desculpas ou satisfação. Silêncio total. Abaixo coloco as fotos que bati para comprovar o que digo.

Aproveitei para bater uma foto de outra parte do avião que também comprova as condições deploráveis. Vejam na parte superior papeis que foram colocados como se remendassem algo. Talvez seja algum método recente de engenharia que não tenho conhecimento, mas que posso dizer que a tripulação também não conhecia, pois não soube me explicar. Olhe que não tenho medo de avião, mas nessas circunstâncias, um avião que se atrasa porque estava em manutenção e chega assim, me fez temer.

Infelizmente os abusos não param por aí. Para os que estavam nos assentos finais (de cujo os quais estava próximo), foi reservado um banheiro sujo e fedorento e que espantava a todos. Algumas pessoas, de tanto insistir, foram remanejadas. As aeromoças, coitadas, estavam vermelhas de terem que ficar literalmente na merda.

Para finalizar,  minha revolta aumenta quando comparo o avião usado para fazer a rota San Francisco-Atlanta. São um pouco mais de 4 horas de vôo, a metade de Brasília-Atlanta. Agora, aqui, a história é outra. Um confortável 767 com 2,3,2 assentos por fileira, com serviço de bordo exemplar, vídeo e áudio individual e, o melhor de tudo, acesso à Internet. Ou seja, a Delta reserva a sobra da sobra para nós brasileiros que, por falta de opção, temos que nos curvar. Já está na hora de nos rebelarmos.
Como sempre faço, estarei enviando o link desse texto para a ANAC e para a Delta. Talvez não sirva para nada, mas diminui minha revolta.


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