Vou voltar a um tema que já foi objeto de minhas reflexões algumas vezes aqui e aqui: a postura de policiais que fazem patrulhamento a pé.
Estava eu novamente no meu laboratório social semanal :-)), a Beira-Mar de Fortaleza, caminhando, quando realizei minhas habituais observações. A Beira-Mar possui inúmeras placas indicando que é proibido andar de bicicleta no calçadão. Possui igualmente várias duplas de policiais destinadas a fazer o patrulhamento da região.
Um certo momento de minha caminhada convergirmos: três pessoas que usavam bicicletas em direções opostas (duas em uma direção e uma em outra), eu, outros transeuntes e uma dupla de policiais, que conversava tranqüila e distraidamente. Estávamos exatamente em frente a uma das placas que indicava a proibição. Não consegui me conter.
Fui aos policiais e os perguntei-lhes se sabiam que era proibido trafegar de bicicleta na área. Percebi o quanto ficaram surpresos com a questão. Acenaram afirmativamente com a cabeça. Continuei dizendo que tinha certeza de que eles sabiam até porque tinha uma placa na frente deles. Não conseguiram dizer nada mais. Não valia a pena insistir.
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