Fiquei muito contente com a abertura da Livraria Cultura em Fortaleza. Como “rato de biblioteca” que sou, minha primeira visita ao novo prédio na Av. Dom Luís deixou-me muito bem impressionado.
Embora ainda continue a comprar majoritariamente meus livros pela Internet, não nego que o charme e o bem-estar de freqüentar uma livraria é inigualável. Fortaleza não tinha um local no nível da Cultura. Em particular, chamou-me atenção o acervo de literatura estrangeira escrito em outras línguas. Os livros em inglês, por exemplo, não se resumem à pockets como na maioria das outras livrarias. Livros que em livrarias no exterior são caracterizados como “não ficção” dificilmente eram encontrados aqui. O acervo de DVDs e CDs é igualmente rico, embora não tenha tido tempo de explorá-lo com carinho.
Mas de tudo o que mais me entusiasmou foi o fato de ter feito a visita com minhas filhas e tê-las visto tão entusiasmadas quanto eu. Em certo momento emocionei-me ao perceber o prazer que as duas sentiam ao folhear os livros, ao procurar novidades e ao explorar os diferentes temas e o espaço. Indescritível o sentimento que tive. Um misto de orgulho e realização por termos conseguido, Beth e eu, transferir-lhes tão naturalmente o gosto pela leitura que nos é caro. Saímos com a sacola cheia. Caro, mas com o sentimento de que o dinheiro foi bem gasto.
Um comentário:
Hoje li a entrevista que Sr. Pedro Hers, dono das Livrarias Cultura, concedeu ao Jornal O Povo e lembrei desse seu post, lá ele disse: "Não é a mídia que vai fazer o leitor. Continuo afirmando: quem faz leitor são os pais. Leitor é feito em casa."
E é verdade.
Link para a entrevista http://opovo.uol.com.br/app/o-povo/paginas-azuis/2010/07/19/internapaginasazuis,2021685/vendedor-de-vida-nova.shtml
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