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terça-feira, 13 de julho de 2010

Web Semântica: Será Que Agora Vai?


A conferência de tecnologia semântica (SemTech) em São Francisco na Califórnia ocorrida semana passada que acompanhei pelo Twitter parece ter deixado os pesquisadores e práticos na área bem otimistas quanto ao futuro da representação e uso de semântica na web.  Pode-se ver que grandes empresas já começaram a usar padrões que facilitam a criação de dados ligados (linked data) e esses padrões estão sendo fortemente influenciados pelos padrões já usados pela comunidade acadêmica de web semântica. Dentre os padrões uma versao light de RDF chamada RDFa é a grande sensação. A mega empresa de venda de eletrônicos Best Buy, o Google e o Facebook são exemplos dessas empresas.
Nessa onda surgiu o RDFa que é uma versão simplificada do idioma base da Web Semântica: RDF (Resource Description Framework). O principal objetivo do RDFa é a de adicionar metadados para páginas HTML ou XHTML, por isso é mais fácil de implantar do que RDF. Desde o ano passado no evento do ano passado a adoção de padrões para dados abertos foi o grande tema. Os mais otimistas acreditam que em breve RDFa será a maior fonte de dados depois dos bancos de dados relacionais.  
Muito embora Facebook não esteja nem usando RDFa (decidiu usar uma versão ainda mais simplificada) as influências desse padrão são claras. Além disso, como o peso de Facebook é muito grande, uma nova iniciativa de busca para facilitar o intercâmbio de informações surgiu. Trata-se do RIF (Rule Interchange Format) que permite descrever regras que tanto permitem especificar formas de conversões de padrão como permite representar conhecimento em formato de regras de produção.
Aqui, de nossa parte, já estamos projetando WikiMapps e WikiCrimes com tecnologias semânticas. Durante toda essa semana estamos fazendo um workshop com todos os membros do Laboratório de Engenharia do Conhecimento sobre o assunto. Em breve lançaremos novidades.


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