Fizemos durante a semana passada no Laboratório de Engenharia de Conhecimento da UNIFOR, o que chamamos de Semana Semântica. Reunimos os integrantes dos diversos projetos que coordeno e, junto com colaboradores fiéis (ex-alunos e parceiros), exploramos, com palestras e exercícios práticos, as bases de dados desses diversos projetos em busca de ligá-las com outras da web semântica.
Orgulha-me ver o engajamento de todos nas atividades. Alunos que no mês de julho, em plenas férias, ficaram até oito da noite “hackeando” (desculpem o neologismo radical para caracterizar a atividade de criar excêntricos programas de computador). Creio que todos gostaram, acima de tudo, perceberam o quão valioso é um momento intenso desses de interação e compartilhamento de informações.
Aqui vale uma breve explicação do conceito de “linked data” que está (devagarinho é fato) se espalhando a partir do mundo da Web Semântica. Um dos objetivos da comunidade que estuda a Web Semântica é emplacar um padrão para representar informações na web. Ressalte-se que os padrões defendidos por essa comunidade não visam somente promover a interoperabilidade. Visam igualmente dar potência de raciocínio aos programas de computador e assim deixá-los um pouco mais inteligentes (sempre o objetivo supremo da IA). No entanto, fazer um padrão “pegar “não é trivial e a postura da indústria é determinante. É aqui que a decisão de Facebook em definir um padrão no seu Open Graph é relevante. Embora não siga exatamente o mesmo padrão sugerido pela W3C (World Wide Web Consortium) inspira-se no mesmo e, sobretudo, acena para a necessidade de um e indica que vai seguir essa trilha de dados abertos.
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