É realmente extraordinária. Belíssima! Uma cidade enorme, espaçosa e cheia de história. As igrejas e monumentos são lindíssimos. Todos remontam à era pré-comunismo. Tal fato salta aos olhos e nos leva naturalmente à pergunta: o que foi que o comunismo deixou de herança? Ao se visitar São Petersburgo tem-se a impressão que os quase noventa anos de dominação bolchevique foram como uma parada no tempo. Pós-comunismo, a cidade voltou a viver. Só falta os Romanov assumirem de novo.
Escreverei sobre algumas curiosidades que encontrei por aqui, mas de tudo, o que mais me impressionou foi o Museu Hermitage. Um dos maiores museus do mundo (o maior acervo de pinturas) é realmente impactante. O prédio é grandioso (veja a entrada principal na foto acima) e algumas de suas salas per si já são uma obra de arte. A galeria das obras de pintores do Século XVIII e XIX é demais. Vê-se Picasso, Derain, Gauguin, Van Gogh, Cézanne, Matisse, Delacroix, Renoir e outros vários, sala após sala. Sem contar a existência de esculturas de Rodin entre elas para dar o acabamento. Obras de Leonardo da Vinci e Boticelli são o carro-chefe no andar de obras do Renascimento. Tem mais, muito mais. Gasta-se um dia fácil, fácil. Uma aula de história da arte (cansativo, é verdade!). Permite comparações que auxiliam na identificação de estilos, temas e épocas.
Por fim, acho interessantíssimo como os museus nos dão também indicações de espólios pós-guerras. Os alemães se ressentem que algumas das obras de pintores impressionistas foram levadas pelo exército Russo e que hoje estão presentes no Hermitage. Para quem viu o museu de Berlim com toda a riqueza egípcia “importada”só pode pensar: “ladrão que rouba ladrão ...”
Um comentário:
Olha que maravilha! Visitei São Petersburgo há um ano atrás. Realmente é uma cidade muito bonita, impressionante. Ruas largas, grandes espaços públicos, limpeza constante e sensação de segurança todo o tempo. Dizem também que São Petersburgo é uma exceção na Rússia em termos de beleza. Que tem um estilo mais Europeu, apesar de me sentir em um outro planeta.
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