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terça-feira, 8 de junho de 2010

São Petersburgo

Minha expectativa ao visitar a Rússia pela primeira vez era alta. Muitos haviam dito que São Petersburgo era muito bonita. Aproveitei a vinda a Helsinki para dar um pulinho aqui.

É realmente extraordinária. Belíssima! Uma cidade enorme, espaçosa e cheia de história. As igrejas e monumentos são lindíssimos. Todos remontam à era pré-comunismo. Tal fato salta aos olhos e nos leva naturalmente à pergunta: o que foi que o comunismo deixou de herança? Ao se visitar São Petersburgo tem-se a impressão que os quase noventa anos de dominação bolchevique foram como uma parada no tempo. Pós-comunismo, a cidade voltou a viver. Só falta os Romanov assumirem de novo.

Escreverei sobre algumas curiosidades que encontrei por aqui, mas de tudo, o que mais me impressionou foi o  Museu Hermitage. Um dos maiores museus do mundo (o maior acervo de pinturas) é realmente impactante. O prédio é grandioso (veja a entrada principal na foto acima) e algumas de suas salas per si já são uma obra de arte. A galeria das obras de pintores do Século XVIII e XIX é demais. Vê-se Picasso, Derain, Gauguin, Van Gogh, Cézanne, Matisse, Delacroix, Renoir e outros vários,  sala após sala. Sem contar a existência de esculturas de Rodin entre elas para dar o acabamento. Obras de Leonardo da Vinci e Boticelli são o carro-chefe no andar de obras do Renascimento. Tem mais, muito mais. Gasta-se um dia fácil, fácil. Uma aula de história da arte (cansativo, é verdade!). Permite comparações que auxiliam na identificação de estilos, temas e épocas.  

Por fim, acho interessantíssimo como os museus nos dão também indicações de espólios pós-guerras. Os alemães se ressentem que algumas das obras de pintores impressionistas foram levadas pelo exército Russo e que hoje estão presentes no Hermitage. Para quem viu o museu de Berlim com toda a riqueza egípcia “importada”só pode pensar: “ladrão que rouba ladrão ...”