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terça-feira, 19 de agosto de 2008
Olhos da Comunidade
A instalação de câmeras de monitoramento em vias públicas tem sido adotada extensivamente no Brasil e no mundo como mecanismos de policiamento preventivo e repressivo. Londres e Mônaco são dois exemplos de cidades altamente vigiadas por câmeras. No Brasil, Fortaleza foi uma das pioneiras com a instalação de câmeras na Beira-mar. Foi uma de minhas primeiras iniciativas enquanto diretor da Secretaria de Segurança em 1999. De lá para cá esse conceito se difundiu. Recentemente descobri que a prefeitura de Newark no Estado de New Jersey, nos EUA instalou mais de cem câmeras de vídeo wireless (sem ligação por cabo) de monitoramente em uma área de cerca de 12 km quadrados. A grande novidade é que juntamente com as câmeras foi instalado um sistema de detecção de disparos efetuados com arma de fogo (gunshot detection system). O sistema ao identificar algum disparo imediatamente alerta a central de emergência e faz com que as câmeras localizadas perto do local focalizem a área suspeita com zooms automáticos. O sistema funciona por triangulação de forma bem parecida como sistemas de localização usam as antenas de celular para identificar de onde uma pessoa está falando. Dessa forma é possível identificar com razoável precisão o local de onde partiu o disparo. O projeto está sendo chamado Olhos da Comunidade (Community Eye). A precisão do sistema é a se verificar, mas a idéia indica um caminho que tende a se acentuar, qual seja, utilizar a tecnologia de sensores e redes sem fio conjugadas com sistemas de rastreamento. Por enquanto, as questões de privacidade estão ficando para segundo plano. Não sei até quando.
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