A felicidade entrou para o rol dos conceitos que a economia e os negócios em geral elencaram como relevantes. Trata-se de uma nova moda. A visão tradicionalista do Homo Economicus sempre tem pregado que o homem é eficiente, racional, motivado para fazer bons negócios, influenciado pelo marketing e trabalhará sempre em busca de seus melhores interesses. Em contraposição a essa idéia vem o conceito de homo feelgoodomicus (feel good = sentir-se bem). Aqui se apregoa uma visão mais voltada aos sentimentos humanos como Maslow tem ressaltado na sua pirâmide de necessidades humanas (fisiológicas, de segurança, social, auto-estima e reconhecimento). Trata-se de enfatizar aspectos que a psicologia tem identificado como fortemente relacionados com o conceito de felicidade como autonomia, competência, auto-estima e conectividade. Os estudos nessa direção foram iniciados pelo psicólogo Martin Seligman que cunhou a psicologia positiva. Ao invés de procurar os problemas do passado, melhor procurar as virtudes e força interior que levam as pessoas a evoluir. No contexto dos negócios isso pode representar muito dinheiro (dá para entender porque os americanos estão nisso, né?). Pense em algum negócio que você é usuário e que você se sente desesperadamente irritado ao usá-lo. O feelgoodonomismo chama isso de eixo da miserabilidade. Se encontrou algum serviço ou produto que deixa o cliente se sentindo miserável de ruim, aí está uma ótima oportunidade de fazer dinheiro com um novo negócio e com um novo modelo oposto ao existente. Skype no vácuo do péssimo serviço das companhias telefônicas e Zipcar no saturado ramo de alugueis de automóveis são exemplos de como se aproveita esse espaço. A apresentação completa descrevendo as idéias brevemente expostas aqui pode ser acessada em http://www.crowdsourcingdirectory.com/?p=123
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segunda-feira, 4 de agosto de 2008
A Descoberta da Felicidade
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