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segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Dia do Estudante
Esse mês de Julho (no qual eu “teoricamente” deveria estar de férias) foi bem intenso em termos de trabalho acadêmico. Gustavo Oliveira, Juliana Carvalho e Danilo Reis tiveram suas dissertações defendidas e Adriano Melo ainda defende esse mês. A maratona começou mesmo em Junho, com a grata satisfação de participar da banca de DEA (Diplome d’Études Approfondie) de Beto Mendonça, um aluno da UNIFOR que agora faz seu doutorado na Bélgica. O DEA é uma espécie de mestrado nos países francófonos e serve como habilitação para continuar as pesquisas no doutorado. Participei de sua bem-sucedida defesa por videoconferência e pude perceber que ele está se virando muito bem. Aliás, além de defender o DEA ele ainda está indo pelos congressos mundo afora vender seu peixe (clique aqui saber um pouco mais da participação no Jazzon 2008). Essa introdução serve para exemplificar o quanto a relação aluno-professor é forte e gratificante. Nada mais adequado do que visitar o tema nesse dia do estudante. Não falo somente da relação que se cria com o professor que ensina em sala de aula. É certo que essa relação é marcante e muitos de nós sempre se lembra daquele professor que nos serviu de exemplo e inspiração. No entanto, na relação professor-orientador e aluno que é típica na área da pesquisa há algo mais. Aqui a dualidade discípulo-mestre encarna uma forte simbiose onde a confiança, o respeito mútuo e a amizade têm espaço para se estabelecer. Os alunos acabam por serem os naturais defensores e difusores das idéias dos professores. Ao final de uma fase como essa que vivi nos últimos meses, percebo o quanto isso gratifica e o quanto me sinto orgulhoso de cada realização e conquista dos alunos que orientei. Fazendo uma continha rápida, já foram mais de cinqüenta alunos, de iniciação científica e de pós-graduação, que passaram pela célula de engenharia do conhecimento em menos de sete anos de sua existência. O que terminaram suas dissertações ou encontraram outras oportunidades estão buscando seus caminhos perto ou longe de nós, mas muito me alegra perceber que retornam sempre ao nosso convívio, mesmo que por vezes provisoriamente. Em meus discursos presenciais recheados de “vamos em frente”e outras palavras de ordem já devo ter dito que os agradecia pelas experiências vividas. Nesse texto o faço por escrito. Parabéns e obrigado.
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Um comentário:
Desculpa, mas posso sugerir alguns parágrafos no Meio do post com uma linha em branco entre os parágrafos?
Pelo menos para mim, facilita a leitura bastante.
Sou de Fortaleza e acompanho o seu trabalho no WikiCrimes há algum tempo. Meus parabéns pelo projeto.
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