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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

The Social Network


Embora seja nomeado para vários prêmios técnicos, ganhando inclusive o Oscar de melhor roteiro adaptado e melhor trilha sonora original, o que mais me chama atenção no filme The Social Network (A Rede Social) é seu caráter histórico. Histórico no sentido de representar, marcar uma época. Pois assim ele o faz. Mas somente isso não o faria tão especial. O impressionante é que a época que ele marca se caracteriza pela explosão repentina dos sucessos, das riquezas, das tecnologias, dos fracassos,etc. A época de Suzan Boyle é a mesma em que nasce o bilionário mais jovem do mundo.

Um bilionário que, com somente vinte e seis anos, já tem filme biográfico.  Parece até que sua extensa vida já se passou e há muito para ser contado. Nada disso. Vivemos numa época de fatos históricos super velozes (e talvez efêmeros). Para os que contam estórias, não há tempo a perder.  Falemos agora do jovem Zuckerberg, talvez não haja o que falar no futuro. É exatamente isso que considero a grande inovação do filme. Um filme sobre uma época em que as estórias nascem e se propagam tal como o sucesso daqueles que descobrem o fator da rede, da rede social.

Outro aspecto que me agrada no filme é que ele retrata a cultura da inovação. Tenho tentado sempre mostrar aos alunos que há, hoje em dia, um espaço extraordinário para a inovação em computação. A Internet trouxe para nossas casas um grande laboratório para criarmos nossas inovações. Meu discurso teve um apoio considerável do filme.  Em tempos atuais, em que os jovens só pensam em fazer concursos, um pouco de ousadia e coragem para empreender tal como Zuckerberg fez cai muito bem.

Um comentário:

Menezes disse...

Vi o filme e achei muito interessante.

O melhor é ver que nossos paradigmas de empresários e de empresas foram rompidos definitivamente

Infelizmente, as trapaças e/ou os erros estratégicos continuam predominando na vida empresarial