Já tinha escrito sobre o quanto considero debilitado o sistema de trânsito em Fortaleza (clique aqui para ler um texto passado). Recentemente, no entanto, isso chegou a níveis impressionantes de desleixo. Com as obras de recapeamento do asfalto que abundam na cidade, um problema que já era importante tornou-se agora por demais crítico: a péssima (e muitas vezes inexistente) sinalização nas ruas. Tornou-se comum encontrar as marcas de tinta no chão feitas por peritos de trânsito em função de acidentes onde não há sinalização. Inaceitável que as autoridades deixem ruas e esquinas, muitas vezes por mais de uma semana, sem a devida sinalização. Será que teremos que agir como os cidadãos que moram na rua Júlio Lima próximo da esquina com a Cônego Barbosa? Ao passar por lá ontem percebi que eles mesmos decidiram fazer o sinal de pare no chão da rua que, por sua vez,está totalmente sem sinalização (vejam a foto que tirei do local abaixo). Detesto a forma como os americanos encontraram de, costumeiramente, resolver seus problemas indo ao extremo de processar o Estado e mesmo outras pessoas em função de qualquer conflito menor. No entanto, nosso modelo está no outro extremo. Somos por demais passivos. Se fossemos mais cientes de nossos direitos e os exigíssemos mais veementemente (inclusive recorrendo à Justiça), os serviços públicos muito provavelmente seriam melhores. As vítimas de acidentes em ruas mal sinalizadas bem que poderiam se pronunciar.
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