O convite que recebi para palestrar no PDF (Personal Democracy Forum) permitiu-me fazer minha primeira viagem a América Latina. Depois de ter viajado quase toda a Europa e os EUA, já era sem tempo conhecer um pouco a terra de los hermanos. Além de ter conhecido pessoas muito cordiais e interessantes na conferência foi também uma oportunidade para conhecer cidades do continente que para mim é bem desconhecido.
Minha impressão do Chile não poderia ser melhor. Primeiro fator, e mais importante: as pessoas são ótimas. Os chilenos são amáveis, hospitaleiros, alegres e leves como os brasileiros (em épocas de manifestações de xenofobia, vale a pena registrar que essas são características bem típicas de nós nordestinos).
Mas a impressão positiva que tive não se resume às pessoas. As cidades que visitei – Viña Del Mar, Valparaíso e Santiago – possuem características típicas daquelas mais desenvolvidas e estruturadas no mundo. Elas são limpas, possuem excelente estrutura de transporte público (urbano e interurbano), são arborizadas, seguras e, pasmem, têm um trânsito super ordenado, onde motoristas param a todo momento para pedestres passarem nas faixas. É lamentável ter que se surpreender com isso, mas infelizmente para quem vive no Brasil essas características básicas ainda estão longe de serem conseguidas.
Nota-se, principalmente pelo cuidado que têm com seus monumentos históricos e variedade de museus, que a sociedade chilena avança firmemente na educação de seu povo. Não tive tempo de ir mais ao sul para a região dos lagos e patagônia e que me disseram ser ainda mais interessante pela força das paisagens. O certo é que a primeira impressão que tive me deixou motivado a voltar.
Um comentário:
Passei o reveillon ano passado em Vina del mar e depois visitei santiago. Também adorei o chile mas fui antes dos terremotos nao sei como ficou.
A queima de fogos no litoral andino segundo os proprios chilenos é a maior da américa latina (demorou uns 20 min)
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