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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

DMB no Rio


Quase não este texto não sai! O show de Dave Matthews Band (DMB) no Rio foi há quase um mês e ainda não tinha tido tempo de escrever sobre ele. Eleições e novidades em WikiCrimes e Wikimapps foram ganhando prioridade.

O Rio de Janeiro sempre me é surpreendente. Infelizmente, não só pelas suas belezas. Cheguei no Rio na sexta-feira do show na parte da tarde. Fiquei no Leme, Hotel Othon, e logo no check in solicitei apoio ao recepcionista do hotel para ter transporte à Arena HSBC, local do show. Ele me ofertou um transporte que custava a bagatela de R$ 350,00 para ir e voltar! Disse-me que o táxi para lá em corrida normal seria R$120,00. Recusei evidentemente.

Fomos, minha esposa e eu, de taxi regular mesmo. Não sem receio de como seria a volta, mas ficamos sem muita alternativa. Pois bem, a ida foi bem excitante do que desejávamos. Nossa rota, sugerida pelo motorista foi a Niemeyer porque o túnel era perigoso. Mal sabíamos o que nos esperava. No meio do caminho, em um pequeno engarrafamento, ouvimos gritos desesperados de carros que vinham na direção contrária: “volta ! volta!”.  Um arrastão acontecia à frente. Os carros na fila do engafarramento passaram a fazer o retorno e “marche arrière” desordenadamente. O motorista do taxi estava visivelmente transtornado e senti que meu intento de ver o DMB estava a perigo. Fui tentando acalmar-lhe, e com meu iPhone, consultei o tráfego no túnel da Rocinha. Disse-lhe que estava fluido e que ele tentasse por lá. Embora reticente, ele aceitou a sugestão. Afinal, a Linha Amarela nem era de forma alguma uma alternativa viável. Era voltar para o Hotel ou arriscar o Túnel. Deu certo.

Chegamos no HSBC. Muito belo Ginásio. Estrutura perfeita tanto para jogos como para shows. O show foi espetacular. A banda tinha uma relação especial com o Brasil e com o Rio. Tocaram mais de 3 horas. Reconheço que foi um pouco cansativo, pois o dia havia começado muito cedo. O ponto alto do show foi quanto tocaram #41 com a companhia dos brasileiros Carlos Malta na Flauta e Gabriel Grossi na gaita. Sensacional!. Seus solos acompanhados do violino e da guitarra foram incríveis. Carter Beauford na bateria é um show à parte. A banda deve dar uma parada para descanso e só retornará em 2012. Prometeram voltar ao Brasil.

A volta foi tranqüila. Havia muito taxi disponível para levar os espectadores. Os taxistas estavam surpresos com a multidão, pois não conheciam a Banda e no mesmo dia ocorria o show do Bon Jovi. Detalhe. Paguei R$ 100,00 ida e volta de taxi. Exploração de turista não é nada bom para uma cidade com uma agenda de eventos internacionais tão rica. 

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