Há três anos atrás escrevi nesse blog sobre o problema do estereótipo negativo que possui a profissão de informática e que afugentas as mulheres. O fenômeno da carência de mulheres em Computação chega mais fortemente aos EUA.
O New York Times fez uma reportagem onde esse aspecto foi discutido. Somente 1% das jovens em final de ensino médio dizem que farão Computação ou Ciência da Informação comparado com 5% dos meninos. Somente 18% dos graduados nessas áreas em 2008 era mulheres. Em 1985 esse número era de 37%. Incrível o sério problema de imagem que a profissão tem. O estereotipo do hacker masculino, sem vida social, comendo fast food e apaixonado por ficção científica afasta as mulheres dizem especialistas da Universidade de Washington que têm pesquisado as razões de porque isso vem acontecendo. Em Stanford, há um grupo de mulheres informáticas que além de discutir assuntos do tema, faz palestras em escolas para motivar as meninas.
Dentre as diversas medidas para mudar essa situação, uma inusitada chamou-me a atenção. A Mattel, empresa que detém os direitos de fabricação e reprodução da Barbie, lançou um personagem novo para a famosa boneca: a Barbie analista de sistema e cientista da computação. Terá ao seu lado um belo notebook rosa choque.
Revendo o texto que tinha escrito, pude revisitar um comentário de Jedson no meu texto em que ele sugeria que se fizessem novelas com o protagonista sendo programador de computador. Talvez traga resultados mais imediatos do que o que a Barbie pode trazer, não?
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