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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Moulin Rouge e A Magia dos Musicais

A produção de filmes musicais não é tão farta como os outros estilos de filmes. Acho que compreendo por que. Um musical requer sempre um pouquinho a mais de cada item do filme. Por exemplo, os atores têm que ter habilidades especiais ligadas às canções, o roteiro requer uma dinâmica especial para a estória não ficar monótona, além, é claro, da música que passa a ter uma relevância obviamente maior do que num outro estilo. Nessa viagem recente que fiz à Paris não pude deixar de lembrar daquele que para mim é o mais belo dos musicais de todos os tempos: Moulin Rouge. Trata-se de uma produção americana que retrata uma estória de amor e lágrimas vivida numa Paris super extravagante e protagonizada por uma soberba encarnação de uma estrela holywoodiana, Nicole Kidman. Ewan McGregor consegue ficar a altura de Nicole (o que é uma grande coisa!). O diretor é australiano e não muito conhecido Baz Luhrmann, com Moulin Rouge, teve sua obra-prima. Dificílimo de comparar com qualquer outro musical tradicional como Cantando na Chuva ou A Noviça Rebelde. Moulin Rouge é muito diferente deles. As cores são exageradas, os personagens excepcionalmente extravagantes, a música, super-eclética. É pura ousadia. Fazer com que tudo isso consiga divertir e emocionar é dificílimo. Poderia mencionar vários momentos especiais do filme. Particularmente, a interpretação de Your Song de Elton John que acompanha as personagens durante todo o filme é magistral. No entanto, admito que a versão de Roxanne de Sting é imbatível. Transformar um rock em tango e com momentos de ópera tem tudo para se tornar uma salada de mau gosto. Não é o caso em Moulin Rouge. Vale a pena conferir. Para os que não assistiram o filme, vejam abaixo: El Tango de Roxanne.

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