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quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Leis que pegam e Leis que não querem(?) que pegue
Já tinha falado do fenômeno brasileiro das leis que pegam e de outras que não e do quanto isso é perigoso para a nossa sociedade. No texto lei, moral e valores reforcei o fato de que se existem leis que não suportam valores da sociedade(clique aqui para ler esse texto), elas são fadadas ao insucesso. A situação do jogo do bicho é emblemática e me causa estarrecimento. São exemplos de coisas que ocorrem porque o poder público não cumpre sua parte com uma conivência da sociedade. Completa omissão de todos. Um jogo de faz de contas inacreditável. Chega a ser surrealista os funcionários do Paratodos pedindo em público para “trabalhar”. Veja esse depoimento que tirei do Diário do Nordeste : “Ganhamos por comissão e a maioria só vive disso”, afirmou uma funcionária, de 46 anos. “Eu irei aonde for para mudar isso. Estamos sem trabalhar”. Esses funcionários não se consideram fora-da-lei. Aliás, nem ele, nem ninguém. Ou seja, há a lei, mas não há o suporte moral para a sua imposição. Isso explica como que um negócio que envolve cerca de 15 mil pessoas só em Fortaleza e em Caucaia pode acontecer e sobreviver sob o olhar inerte de todos durante todos esses anos? Aliás, o jogo do bicho não é o único exemplo. Os transportes alternativos estão indo na mesma pegada. Quando alguém quiser colocar ordem, não vai conseguir.
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