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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Mídia em Papel: Qual o Futuro?
Vou continuar a refletir sobre um dos temas que recentemente tem tomado minha atenção: a mídia impressa. Todas as vezes que se fala sobre os avanços tecnológicos, a questão do fim do livro em papel vem à tona. O lugar-comum leva-nos a expressões tipo: “Nada como ler um livro em papel. Pode-se manuseá-lo, colecioná-lo, deitar com ele”. É verdade que há uma sensação especial na posse de um livro e isso ainda vai ser fator determinante para adiar a entrada em nossas vidas dos livros eletrônicos. Mas será que o mesmo tipo de raciocínio se aplica para os jornais impressos? Por fazer parte do conselho de leitores do O Povo, passei a receber o jornal há um mês. Nunca havia feito uma assinatura de jornal. Foi minha primeira experiência. Sinceramente, não encontro tantos argumentos em relação à sustentabilidade quando se trata desse tipo de mídia. A tinta se desprende facilmente o que dá sensação de sujeira. Não dá para ler um jornal deitado na cama como se faz com um livro, nem durante uma refeição como café da manhã. Em lugares abertos, onde há muito vento, é um sufoco. Sem falar no, pouco ecológico, gasto de papel, que ao final do dia perde sua utilidade (pelo menos em termos informativos!). Os notebooks cada vez menores e toda outra gama de dispositivos móveis com acesso fácil a Internet trazem uma alternativa simples, limpa e barata para a leitura de notícias. Agora, a questão fundamental que me parece que se abre é quanto ao modelo de negócios a ser adotado pelos jornais na Internet. A revista Time dessa semana dedica espaço para esse debate. A sugestão é de que os jornais comecem a adotar a política de micro-pagamentos. Ou seja, os internautas pagariam por cada notícia clicada; um valor normalmente bem pequeno (um centavo por matéria ou cinco reais por assinatura na web). Vale a pena dar uma olhada na matéria aqui.
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