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sábado, 7 de julho de 2007

O SuperComputador Que Não É Só Um.


O desenvolvimento de supercomputadores sempre foi um objetivo da ciência da computação. Alguns desses computadores tornaram-se um mito dentre os quais acho que o Cray 1 é o mais marcante deles. A sua inédita forma em C foi muito propalada. Tive a oportunidade de visitar no Digibarn (museu de tecnologia de Bruce Damer) um Cray 1. Estive literalmente dentro do Cray. Veja a foto ao lado para ter uma idéia do que digo e do tamanho da máquina. A parte inferior que mais parece um banco é para a passagem dos muitos cabos que ligavam seus dispositivos. No entanto, recentemente, a mais nova moda tecnológica é adquirir a mesma potencia computacional de um supercomputador por meio de uma rede de computadores que possam trabalhar paralelamente. A computação distribuída tem avançado muito nos últimos anos e a infraestrutura da Internet permite a construção de redes gigantescas. Um exemplo incrível de que nível isso pode chegar pode ser visto no projeto Folding@Home(clique aqui para ir a página em português do projeto ). Trata-se de um projeto onde mais de 200 mil computadores no mundo todo estão interligados e proporcionam uma potência computacional que já chega a 800 TeraFlops e continua aumentando. Teraflops é uma medida de capacidade de processamento significando que um computador pode processar um trilhão de instruções por segundo (uma calculadora normal processa somente algumas instruções por segundo). A mais recente inovação trata-se da adição na rede das consoles de jogo PS3 da Sony (que são, na verdade, uma espécie de microcomputador). Estima-se que somente a inclusão dos PS3 na rede pode elevar a potência da rede em mais de 100TFLOPS. Os supercomputadores são usados por cientistas que sempre realizam experiências que exigem muito poder computacional. Experiências como a habilidade de reproduzir os fenômenos biológicos com objetivo de encontrar curas para o câncer e Alzheimer é um exemplo do desafio perseguido pela ciência e que precisa poder computacional extremo.

2 comentários:

Hildeberto Mendonça disse...

É impressão minha ou você está um pouco gordinho nessa foto? hehehe

Vasco Furtado disse...

Ilusao otica e a roupa de frio :-))