A primeira emoção que tive ao chegar em Berlim deu-se na chegada ao hotel. Estou hospedado na Harnack Haus, uma antiga casa criada nos anos 20 para receber reuniões e conferencias de cientistas alemães e do resto do mundo. Por mais de 80 anos ela possui uma aura de magia, pois representa o símbolo da Academia germânica uma das mais renomadas de todos os tempos. A descoberta da fissura do átomo, por exemplo, foi feita há poucos metros daqui por cientistas que estavam em uma reunião na Haus (casa em alemão). A casa está intimamente ligada a Dahlem – o nome do bairro que outrora era um município – colônia de cientistas nos arredores da Universidade Livre de Berlin. Ela foi primeiramente sede da Sociedade Kaiser Wilhelm (no final do império Prussiano – república de Weimar) que se destinava a promoção da Ciência. Depois da segunda guerra, virou quartel dos americanos que saíram depois da queda do muro. Depois disso, voltou a ter os objetivos de antes e passou a ser gerida pela prestigiosa Sociedade Max Planck. Sinto-me enebriado pela força dos gigantes que passaram pela casa e seus compartimentos. Diga-se de passagem que não é somente o valor histórico do hotel que merece elogio. O restaurante é muito bom. Já pagou a vinda (Assim não vale. Os alemães já pagaram tudo mesmo)!
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