A Springer acaba de lançar a Enciclopédia de Criminologia e Justiça Criminal (Encyclopedia of Criminology and Criminal Justice). Acesse-a aqui. Trata-se de uma enorme obra que visa ser referência nos temas em questão e servir de consulta a acadêmicos e práticos que trabalham na área de Segurança Pública em geral. O capítulo que fala de Simulação como ferramenta para planejamento policial (Simulation as Tool for Police Planning) foi de minha autoria e resume um pouco de minhas pesquisas na área de simulação de crime. Acesse-o aqui.
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terça-feira, 10 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
Museu Perot de Ciência e da Natureza em Dallas
A passagem por Dallas permitiu que eu conhecesse mais um
Museu de Ciência, o Perot Museum. Trata-se de diversão que naturalmente já tenho sempre que
possuo oportunidades em viagens. Agora que estamos na CITINOVA começando a projetar um museu nesse estilo
para Fortaleza, minha visita foi ainda mais especial.
O Museu foi inaugurado em 2013. Está com cheiro de novo! O prédio de seis andares(vejam foto abaixo) é belíssimo e está anexo a uma pequena floresta que faz
parte do museu. Como a grande maioria dos museus americanos foi uma obra feita
a partir de doações. A família Perot foi a principal doadora, mas se vê
espaços patrocinados pela DELL, Texas Instruments e outras grandes
multinacionais.
O conteúdo é riquíssimo como tudo mais. Vários experimentos
interativos tornam a visita um deleite. As crianças têm oportunidade de correr,
brincar, participar de jogos e de competições com cunho educador.
Os cinco andares de exposição ( o sexto andar é de adm)
são :
-1 : Esportes, Espaço Criança e auditórios;
0 : Entrada e exibições especiais;
1: Vida, Ser Humano e Engenharia e Inovação;
2: Terra, Energia, Germes e Minerais;
3: Universo, Vida “now and then”, Pássaros.
Em todos os andares há vários experimentos interativos que
são educativos. O uso de tecnologia é intenso. Muitas experiências interativas
usam câmeras de captura de movimento para que os gestos do visitante se
reproduzam em uma tela. Por exemplo, simulei o voo de um pássaro em um
equipamento assim. Vejam o vídeo abaixo para entender como funciona.
No espaço esporte encontrei mais experimentos interativos sobre temas diversos. Há, por exemplo, uma raia de corrida
com um telão adjacente à mesma onde o visitante pode comparar sua velocidade
com animais como o Leopardo, o Tiranossauro ou uma Baleia. Pode ainda se
comparar com atletas profissionais de alto rendimento. Os competidores virtuais fazem o
percurso no telão.
Nesse mesmo espaço minha imagem chutando uma bola de futebol e passando uma bola de
basquete foi capturada. Pode-se depois disso comparar as imagens com a de
profissionais. Tudo isso em super slow motion o que dá um efeito muito legal
(vejam o vídeo abaixo).
Minha visita ocorreu na segunda-feira. Muitas crianças acompanhadas por pais ou avôs estavam presentes. Fortaleci a convicção de que um museu como o
Perot tem um impacto importante na vida de uma criança/jovem que o visita.
Vê-se por suas feições o entusiasmo pela descoberta que a participação em cada
experimento causa.
A carência brasileira em museus, em especial os de ciência, simboliza nosso atraso em termos educacionais. Cabe-nos combate-lo.
Fachada principal do Museu
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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Inovar sim, mas por quanto tempo?
Em passagem por Dallas, na
ida para a Costa Rica participar do Clihc 2013, aluguei um
carro. A Dollar Rent-a-car tinha o melhor custo-benefício. Como habitualmente
faço, solicitei que o carro viesse com GPS. Desta feita, carregava uma dúvida, pois
sabia que se ativasse um chip pre-pago no meu celular poderia usar o GPS do próprio.
Mantive-me conservador e solicitei o GPS assim mesmo.
Qual foi minha surpresa
quando recebi o carro com um Galaxy II Note da Samsung com chip que me permitia
ligar para o Brasil, acessar Internet 4G e com GPS a U$ 19,00 diários. Ou seja,
a Dollar ao invés de usar os “inovadores” (até bem pouco tempo) receptors tipo Garmin
e Tom Tom decidiu mudar de plataforma. Foi uma sacada genial.
O Galaxy se tornou bem mais
do que um simples GPS para mim. COnfigurei-o para que se tornasse meu roteador
de 4G e nem no hotel precisei pagar Internet. Um roteador móvel para acesso Web
do computador e de meu iPhone.
Essa estratégia da Dollar
provavelmente será seguida por todas as locadoras de carro (se já não estiver
ocorrendo). Um tiro de misericórdia nos fabricantes de receptores de GPS. Ainda
parecia ser um nicho que eles explorariam. Não demorará mais nada.
Vejam abaixo o que
encontrei pelo Google no site da própria Dollar. Uma notícia falando da
inovação de usar receptors GPS em todos os seus carros alugados. Isso foi em
2005. Oito anos atrás. A vida das inovações está cada vez mais curta.
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