A passagem por Dallas permitiu que eu conhecesse mais um
Museu de Ciência, o Perot Museum. Trata-se de diversão que naturalmente já tenho sempre que
possuo oportunidades em viagens. Agora que estamos na CITINOVA começando a projetar um museu nesse estilo
para Fortaleza, minha visita foi ainda mais especial.
O Museu foi inaugurado em 2013. Está com cheiro de novo! O prédio de seis andares(vejam foto abaixo) é belíssimo e está anexo a uma pequena floresta que faz
parte do museu. Como a grande maioria dos museus americanos foi uma obra feita
a partir de doações. A família Perot foi a principal doadora, mas se vê
espaços patrocinados pela DELL, Texas Instruments e outras grandes
multinacionais.
O conteúdo é riquíssimo como tudo mais. Vários experimentos
interativos tornam a visita um deleite. As crianças têm oportunidade de correr,
brincar, participar de jogos e de competições com cunho educador.
Os cinco andares de exposição ( o sexto andar é de adm)
são :
-1 : Esportes, Espaço Criança e auditórios;
0 : Entrada e exibições especiais;
1: Vida, Ser Humano e Engenharia e Inovação;
2: Terra, Energia, Germes e Minerais;
3: Universo, Vida “now and then”, Pássaros.
Em todos os andares há vários experimentos interativos que
são educativos. O uso de tecnologia é intenso. Muitas experiências interativas
usam câmeras de captura de movimento para que os gestos do visitante se
reproduzam em uma tela. Por exemplo, simulei o voo de um pássaro em um
equipamento assim. Vejam o vídeo abaixo para entender como funciona.
No espaço esporte encontrei mais experimentos interativos sobre temas diversos. Há, por exemplo, uma raia de corrida
com um telão adjacente à mesma onde o visitante pode comparar sua velocidade
com animais como o Leopardo, o Tiranossauro ou uma Baleia. Pode ainda se
comparar com atletas profissionais de alto rendimento. Os competidores virtuais fazem o
percurso no telão.
Nesse mesmo espaço minha imagem chutando uma bola de futebol e passando uma bola de
basquete foi capturada. Pode-se depois disso comparar as imagens com a de
profissionais. Tudo isso em super slow motion o que dá um efeito muito legal
(vejam o vídeo abaixo).
Minha visita ocorreu na segunda-feira. Muitas crianças acompanhadas por pais ou avôs estavam presentes. Fortaleci a convicção de que um museu como o
Perot tem um impacto importante na vida de uma criança/jovem que o visita.
Vê-se por suas feições o entusiasmo pela descoberta que a participação em cada
experimento causa.
A carência brasileira em museus, em especial os de ciência, simboliza nosso atraso em termos educacionais. Cabe-nos combate-lo.
Fachada principal do Museu
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