Depois de mais de seis anos, decidi escrever aqui de novo. Não sei se o farei com a constância que fazia na época em que atualizava o blog frequentemente, nem sei sobre o que escreverei. Mas esses dias me sinto impelido a registrar o que tenho sentido e o que tenho pensado. Começo por aqui.
Esse é um momento crucial de nossa existência como nação. Temos que nos unir em torno de um propósito comum. Esse propósito tem que ser a manutenção da democracia e a defesa de princípios mínimos de proteção da vida e justiça social para reduzir as desigualdades. Isso tem que estar acima de interesses partidários ou particulares.
Alguns de nós costumam dizer que, por não termos tido guerras, não provamos das dificuldades que nos levariam a ser um “País respeitado”. Pois bem, temos a guerra que nos faltava. A combinação de pandemia, com o desgoverno atual e com as fake-news são mais destruidores que uma guerra tradicional. Nos ferem reduzindo vidas, auto-estima, esperança e empatia. É preciso resistir. Temos o dever de aumentar os 70% que somos. Cada um de nós pode fazer um pouco por essa causa. Cada vida importa, ainda mais em tempos de guerra.
Não podemos só ficar atônitos a tudo que está acontecendo a nosso redor como se fôssemos só espectadores. Somos os guerreiros da guerra não espectadores dela. Vamos nos agarrar àquilo que nos une e relegar a segundo plano aquilo que nos separa. É assim que se vence uma guerra.