Primeiramente, fomos, Beth e eu, ao restaurante de Paul
Bocuse, L’auberge du Pont de Collonges. Para os menos ligados na área, não é exagero dizer que Bocuse é uma lenda viva. Uma espécie de pai da
moderna culinária francesa. Foi professor ou e inspirador dos chefs atuais. Com
seus 86 anos, ainda recebe seus convidados como se fosse participar da festa
que, por assim dizer, é um jantar em seu
restaurante no subúrbio charmoso de Lyon. Foi surpreendente perceber o quão
renomado é o restaurador. Uma verdadeira celebridade. Todos a quem mencionava
que iria ao restaurante, reagiam prontamente com uma expressão misto de
surpresa, inveja e de felicitação.
Tínhamos feito a reserva 2 meses antes de ir (só atende sob reserva) e
tivemos que reconfirma-la duas vezes para garantir nosso lugar (creio que
brasileiros por lá, não deve ser algo muito típico).
A experiência foi totalmente única. Indescritível. O ritual
típico de várias entradas, pratos diversos, um Bourgogne maravilhoso (meu
favorito) e surpresas mignones juntam-se ao ambiente super-aconchegante. Local perfeito para festejar meu aniversário
(com a mais bela e eterna das companhias, é claro).
No dia seguinte partimos para Viena na França. Uma pequena e
charmosa cidade distante 40 km ao sul de Lyon que se caracteriza por ruínas
romanas. Nosso passeio não tinha objetivos exclusivamente históricos, ficamos
hospedados no Hotel Pyramide reconhecido pelo restaurante de mesmo nome de Patrick Henriroux. Outro dois estrelas Michelin (o guia Michelin avalia restaurantes ao redor do
mundo oferecendo notas que no máximo chegam a três estrelas).
Foi outra noite inesquecível, mas desta vez, embora sem todo
o glamour da noite anterior, foi ainda mais cheia de surpresas causadas pela
qualidade extraordinária do cardápio oferecido. Henriroux está no auge de sua
carreira. Tinha acabado de retornar de New York onde participara de uma
competição internacional de grand chefs. Seus pratos são todos, sem exceção,
muito trabalhados e deliciosos. Oferecem combinações as vezes exóticas outras
vezes maravilhosas pela simplicidade. As fotos vão dizer mais.
Uma coisa vale ressaltar que é comum aos dois lugares. São
muito chiques e requintados, mas não são cheios de etiqueta. Ao contrário, fica
claro que a etiqueta maior é curtir o momento. O serviço é extremamente
atencioso, gentil e lhe deixa muito à vontade. Para os que não gostam de
excesso de regras, não se preocupem. Aliás, tenho observado que a época de
exigências de se conhecer regras de etiquetas é passado. Nosso mundo ficou
muito informal (talvez demais).
Souflé Grand Marnier
Gourmandises
Foie Gras
Gourmandises salées
Une Piece de Veau
Des pains avec des sels variés
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