Não sou cliente habitual da Avis, mas já aluguei carros
dessa locadora algumas vezes fora do País. Minha primeira experiência no Brasil
foi semana passada em Recife quando aluguei um carro econômico para usar
durante o fim de semana de primeiro de maio.
A experiência foi frustrante. Tinha reservado o carro
antecipadamente pela Internet, o que parece não ter feito muita diferença.
Esperei mais de uma hora e meia para receber o carro. Voltei ao guichet para
reclamar duas vezes. A atendente disse que não podia fazer nada e que eu devia
reclamar mesmo para ver se “eles”(que eu nem sei quem são) colocavam mais
gente. Decidi ligar para um 0800 que tinha na ficha que me foi entregue. Nada
feito. Lá disseram que eu devia resolver na loja. O sentimento de impotência
foi aumentando. Não havia o que fazer. Podia cancelar o pedido, mas não haviam
outras opções sem que uma reserva tivesse sido feita.
Quando o carro enfim chegou estava em más condições. Era um
carro tão arranhado e até batido que a ficha onde o rapaz os marcou ficou
preenchida. Perguntei-lhe como ele iria poder verificar se eu iria produzir
mais danos. Disse-lhe que não aceitaria ser responsabilizado. Ele só me
escutou. Acho que já deve estar acostumado com a situação. O tanque de
combustível que deveria estar cheio, conforme o contrato, não estava. Estava
preenchido a um pouco mais da metade. Embora o atendente tenha aceito registrar
o fato, é algo que nunca vi. Aliás, tenho percebido essa grande diferença que é alugar um carro nos EUA e Europa de alugar aqui. Os carros são muito mais velhos e sem conservação. Não me parece privilégio da Avis.
Ficou claro que o atendimento em Recife é bem aquém do
padrão mundial da Avis. Provavelmente deve terceirizar seus serviços. De
qualquer forma surpreende-me como uma multinacional deixa seu nome sujo em um
serviço sem o mínimo controle de qualidade.
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