Depois de mais de seis anos, decidi escrever aqui de novo. Não sei se o farei com a constância que fazia na época em que atualizava o blog frequentemente, nem sei sobre o que escreverei. Mas esses dias me sinto impelido a registrar o que tenho sentido e o que tenho pensado. Começo por aqui.
Esse é um momento crucial de nossa existência como nação. Temos que nos unir em torno de um propósito comum. Esse propósito tem que ser a manutenção da democracia e a defesa de princípios mínimos de proteção da vida e justiça social para reduzir as desigualdades. Isso tem que estar acima de interesses partidários ou particulares.
Alguns de nós costumam dizer que, por não termos tido guerras, não provamos das dificuldades que nos levariam a ser um “País respeitado”. Pois bem, temos a guerra que nos faltava. A combinação de pandemia, com o desgoverno atual e com as fake-news são mais destruidores que uma guerra tradicional. Nos ferem reduzindo vidas, auto-estima, esperança e empatia. É preciso resistir. Temos o dever de aumentar os 70% que somos. Cada um de nós pode fazer um pouco por essa causa. Cada vida importa, ainda mais em tempos de guerra.
Não podemos só ficar atônitos a tudo que está acontecendo a nosso redor como se fôssemos só espectadores. Somos os guerreiros da guerra não espectadores dela. Vamos nos agarrar àquilo que nos une e relegar a segundo plano aquilo que nos separa. É assim que se vence uma guerra.
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sábado, 6 de junho de 2020
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Zorba
Zorba
Zorba, O Grego é um filme clássico onde o não menos clássico
Anthony Quinn (mexicano J)
dança o Sirtaki em uma praia de um pequeno vilarejo da belíssima ilha de Creta.
Recentemente, encontrei um Flash Mob,
produzido pela comunidade grega em Ottawa, CA, em que a música e a dança
encantam o público na rua. Vejam-no abaixo e comparem com a clássica cena do
filme.Opa!
Ottawa
Creta
sábado, 12 de julho de 2014
Auto-engano
Eduardo Giannetti escreveu um livro de título Auto-engano. Trata-se de refletir sobre a hábito humano de mentir para si mesmo o tempo todo. Vejam abaixo o que é dito no resumo do livro
Mentimos para nós o tempo todo: adiantamos o despertador para não perder a hora, acreditamos nas juras da pessoa amada, só levamos realmente a sério os argumentos que sustentam nossas crenças. Além disso, temos a nosso próprio respeito uma opinião que quase nunca coincide com a extensão de nossos defeitos e qualidades. Sem o auto-engano, a vida seria excessivamente dolorosa e desprovida de encanto. Abandonados a ele, entretanto, perdemos a dimensão que nos reúne às outras pessoas e possibilita a convivência social.Nos últimos dias, com a derrota da Seleção, lembrei-me com frequencia desse termo. Recebo diariamente textos que relacionam a derrota brasileira com todo tipo de mazela de nossa sociedade e do nosso País. Dizem, em geral, que a derrota brasileira é reflexo de nossa sociedade pobre de valores pautado no trabalho, na honestidade e coisa e tal.
Neles(nos textos) é patente o auto-engano. É incrível como as pessoas que bradam só vêem o problema nos outros. Dito de outra forma a la Giannetti "temos a nosso próprio respeito uma opinião que nunca coincide com a extensão de nossos defeitos".
Descobrimos que o País precisa de educação embora não percebamos a nossa própria falta de educação em atos simples do dia a dia, percebemos que o Brasil precisa de honestidade, sem conseguir perceber nossas práticas habitualmente desonestas, percebemos que o País precisa de comportamento cívico e social, como se nossos hábitos deletérios e danosos à vida comunitária não existissem e assim adiante.
Esse festival de auto-engano é talvez um dos primeiros problemas a resolver para que possamos ter um País diferente. Seremos capazes de perceber e mudar?
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quarta-feira, 25 de junho de 2014
Minha História em Medalhas
As fotos abaixo são de como ficaram os dois quadros que emolduram as medalhas que conquistei na minha vida de esportista. São 61 medalhas que agora estão em lugar de destaque no escritório de minha casa. A maioria delas referentes a campeonatos de basquete, embora haja uma variedade razoável.
As medalhas contam um pouco de minha trajetória e valem meu orgulho. Alguns momentos memoráveis em competições nacionais e estaduais. Confesso aqui no entanto que o que mais me motivou a preparar os quadros e a escrever esse texto foi o fato de que elas só existem ainda, porque meu pai as guardou durante esses cerca de 40 anos.
Nunca fui muito ligado em colecioná-las. Durante um certo tempo, lembro que tinha receio de que parecesse esnobe. Depois, com o passar do tempo, esse descaso foi mesmo fruto de minha ignorância histórico-cultural. Dias atrás, quando as vi na casa de meu pai, caiu a ficha. Era um pouco de minha história. Conquistadas, literalmente, com meu suor.
Meu pai teve a sabedoria e a paciência de guarda-las. Creio que ele sabia que minha ignorância havia de ser passageira. Este post é assim uma forma de agradece-lo pela guarda e pelo ensinamento.
As medalhas contam um pouco de minha trajetória e valem meu orgulho. Alguns momentos memoráveis em competições nacionais e estaduais. Confesso aqui no entanto que o que mais me motivou a preparar os quadros e a escrever esse texto foi o fato de que elas só existem ainda, porque meu pai as guardou durante esses cerca de 40 anos.
Nunca fui muito ligado em colecioná-las. Durante um certo tempo, lembro que tinha receio de que parecesse esnobe. Depois, com o passar do tempo, esse descaso foi mesmo fruto de minha ignorância histórico-cultural. Dias atrás, quando as vi na casa de meu pai, caiu a ficha. Era um pouco de minha história. Conquistadas, literalmente, com meu suor.
Meu pai teve a sabedoria e a paciência de guarda-las. Creio que ele sabia que minha ignorância havia de ser passageira. Este post é assim uma forma de agradece-lo pela guarda e pelo ensinamento.
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quarta-feira, 16 de abril de 2014
Esses Filmes Despretensiosos que me Conquistam
Percebo que
alguns filmes que nem estão cotados como top
podem me tocar de forma marcante. Fiquei pensando se poderia descrever o que
então caracterizaria esse meu gosto. São filmes despretensiosos a princípio, mas
que, vão gradativamente me surpreendendo. Possuem quase sempre uma temática
relacionada às minhas pesquisas sobre o impacto da tecnologia na vida das
pessoas. Dois exemplos que merecem menção: Julie e Julia e, mais recentemente, A Vida Secreta de Walter Mitty.
Julie e Julia
retrata a vida
de Julia Child, autora de livros de culinária e uma das pioneiras a explorar o
tema da gastronomia e das receitas culinárias na televisão norte-americana e de
Julie Powell uma tele-atendente do ramo de seguros que decide escrever um blog
sobre o principal livro de Julia. A vida das duas protagonistas é descrita de
forma intercalada.
O filme me encantou porque retrata de forma leve e descompromissada as
diferenças do mundo da comunicação do final do século XX para o mundo deste
início de século. O filme apresenta conceitos chave da economia digital de
nossos dias. Em especial, ele exemplifica ainda o que significa cognitive
surplus e remix.
Cognitive Surplus foi lançado
por Clay Shirky em sua palestra na Conferência Web 2.0 em San Francisco. Ele acredita
que as pessoas vão cada vez mais usar o tempo que têm disponível para realizar
atividades que lhe interessam “cognitivamente”, i.e. que lhes acrescentem
conhecimento, cultura ou meramente prazer. Julie, no filme, faz exatamente
isso. Precisa se realizar, o que o trabalho rotineiro decididamente não lhe
permite, e para isto resolve escrever um blog.
O segundo conceito, o de Remix, foi lançado
por Lawrence Lessig em seu livro de mesmo nome . Lessig
é um advogado que em seu livro desconstrói o conceito de direitos autorais (copyright) tal como ele é hoje. Ele
advoga por uma reformulação das idéias de base do conceito e um de seus
argumentos repousa na, cada vez mais frequente,
capacidade das pessoas de renovar (remixar?)
produtos com diferentes abordagens, apelos e normalmente em uma mídia
digital.
No filme, Julie, em seu blog, faz exatamente
isso. Ela explora o livro de Julia e tenta reproduzir as receitas lá descritas.
É uma espécie de revisitação das receitas e dos desafios de reproduzi-las. Não
quero descrever todo o filme, mas basta salientar que as diferenças do sistema
de marketing e publicidade dos
trabalhos das duas também está presente no filme. Mesmo para os que não estão
muito afeitos à tecnologia, recomendo o filme mesmo que somente pela versátil
atuação de Meryl Streep ao interpretar Julia.
Já A
Vida Secreta de Walter Mitty me conquistou mais ainda. Trata-se de um remake
do Homem de oito vidas produzido em 1947 com Danny Kaye e Virginia Mayo. A nova versão produzida pelo
filho do produtor da versão original Samuel Goldwin Jr. tem Ben Stiler como
diretor e ele mesmo atua como Walter Mitty. Walter é um sujeito sonhador e responsável pelo departamento de arquivo e
revelação da tradicional revista Life.
A revista deixará de ter uma versão
impressa para ter apenas conteúdo online e aí começa uma história com enredo
divertido e com dois aspectos que me chamaram fortemente a atenção.
Novamente vem à
tona os impactos provocados pela Era Digital. Walter está em vias de ser
despedido, muito embora tenha trabalhado com afinco para a Empresa durante
longos anos, simplesmente porque sua função, a de revelar fotografias, deixará
de existir. Aliás, quem no futuro conhecerá alguém que revelava fotografias?
Outro fato
revelador (com o perdão do trocadilho) dessa nossa Era é a relação de Walter
com um atendente da e-harmony, um
site destinado a encontrar namorados(as). Walter, por ser alguém de vida
simples e pacata, tem um perfil muito pouco atrativo. Nesses nossos dias de
superexposição midiática, redes sociais e etc. estamos a todo momento buscando
nosso momento de celebridade. Um artigo no Facebook contando nossas aventuras e
que recebe vários curtir é uma massagem forte no ego, não? Walter, no entanto,
tem pouca possibilidade de contar algo a ser curtido, a ser invejado, a ser
compartilhado. Ele tem tão pouco a contar, é, por isso, pouco atraente (so boring)
Mas por que não
contar seus sonhos? Eles lhe parecem tão reais! Aliás, mesmo para o espectador
é difícil distinguir o que é sonho e o que é realidade na vida de Walter. Aqui
para nós, mentir em perfis virtual não é nada muito extraordinários, não?
Pesquisas sobre a veracidade do que se diz em sites de encontros e namoros
mostram que as pessoas tendem a ser bem benevolentes consigo mesmas. As pessoas
são sempre “um pouquinho” mais bonitas, inteligentes, despojadas, enfim, são aquilo
que querem ser. Walter conseguiu isso?
Sem querer contar
mais sobre o filme, não posso, no entanto, deixar de mencionar os efeitos
visuais, os cenários e a fotografia que formam outros grandes méritos do filme.
Para finalizar, não poderia deixar de escrever sobre a ótima
trilha sonora, em especial, a mixagem feita em Space Oddity do grande David Bowie (já havia postado outra ótima
dele aqui) com
a própria atriz Kristen Wiig. Escutem-na abaixo e tenham também uma breve ideia
da belíssima fotografia.
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terça-feira, 8 de abril de 2014
A Emoção de Escutar Led Zeppelin
Até Led Zeppelin se emociona. Só para deleite. Sem comentários.
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terça-feira, 25 de março de 2014
Fortaleza também NÃO é a sétima cidade mais violenta do mundo
Alguns me perguntaram sobre o que achei da pesquisa da ONG mexicana veiculada recentemente no Fantástico. Há um ano, tinha escrito no Blog sobre o ranking de criminalidade da referida ONG. Ele já indicava a posição crítica de Fortaleza (dizia que era a 13a. mais violenta do mundo). Veja aqui o que escrevi na ocasião. Em resumo, tinha exposto os erros da pesquisa e da veiculação acrítica feita pelo O Povo. Um ano depois os erros da pesquisa e da forma como foi exposta, desta feita pela Globo, persistem.
Enfim, tanto a pesquisa como a matéria do Fantástico são imprecisas, mas o fato é que a sensação de insegurança chegou a um nível que tornou a discussão técnica um detalhe. Detalhe este que os fortalezenses não estão nem mais interessados em discutir.
Tudo isso é lamentável. Mostra um estado de descrença e de indignação que não me parece levar a nenhuma medida efetivamente positiva. As manifestações nas redes sociais e por vezes dos cidadãos nas ruas estão cheias de clichés e soluções mágicas que servem mais para demonstrar nossos preconceitos do que outra coisa.
Queria muito que toda essa indignação pudesse nos levar para uma pauta concreta de melhorias no setor. Vamos ver se isso ocorrerá no debate eleitoral que se aproxima. Confesso que não estou muito confiante.
Enfim, tanto a pesquisa como a matéria do Fantástico são imprecisas, mas o fato é que a sensação de insegurança chegou a um nível que tornou a discussão técnica um detalhe. Detalhe este que os fortalezenses não estão nem mais interessados em discutir.
Tudo isso é lamentável. Mostra um estado de descrença e de indignação que não me parece levar a nenhuma medida efetivamente positiva. As manifestações nas redes sociais e por vezes dos cidadãos nas ruas estão cheias de clichés e soluções mágicas que servem mais para demonstrar nossos preconceitos do que outra coisa.
Queria muito que toda essa indignação pudesse nos levar para uma pauta concreta de melhorias no setor. Vamos ver se isso ocorrerá no debate eleitoral que se aproxima. Confesso que não estou muito confiante.
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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
WikiCrimes na Info Exame
Essa semana a Exame Info fez uma matéria sobre aplicativos que mapeiam crime em celular. WikiCrimes foi lembrado. Veja-a aqui.
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terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Uma Enciclopédia para profissionais e estudiosos em Segurança Pública
A Springer acaba de lançar a Enciclopédia de Criminologia e Justiça Criminal (Encyclopedia of Criminology and Criminal Justice). Acesse-a aqui. Trata-se de uma enorme obra que visa ser referência nos temas em questão e servir de consulta a acadêmicos e práticos que trabalham na área de Segurança Pública em geral. O capítulo que fala de Simulação como ferramenta para planejamento policial (Simulation as Tool for Police Planning) foi de minha autoria e resume um pouco de minhas pesquisas na área de simulação de crime. Acesse-o aqui.
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sábado, 7 de dezembro de 2013
Museu Perot de Ciência e da Natureza em Dallas
A passagem por Dallas permitiu que eu conhecesse mais um
Museu de Ciência, o Perot Museum. Trata-se de diversão que naturalmente já tenho sempre que
possuo oportunidades em viagens. Agora que estamos na CITINOVA começando a projetar um museu nesse estilo
para Fortaleza, minha visita foi ainda mais especial.
O Museu foi inaugurado em 2013. Está com cheiro de novo! O prédio de seis andares(vejam foto abaixo) é belíssimo e está anexo a uma pequena floresta que faz
parte do museu. Como a grande maioria dos museus americanos foi uma obra feita
a partir de doações. A família Perot foi a principal doadora, mas se vê
espaços patrocinados pela DELL, Texas Instruments e outras grandes
multinacionais.
O conteúdo é riquíssimo como tudo mais. Vários experimentos
interativos tornam a visita um deleite. As crianças têm oportunidade de correr,
brincar, participar de jogos e de competições com cunho educador.
Os cinco andares de exposição ( o sexto andar é de adm)
são :
-1 : Esportes, Espaço Criança e auditórios;
0 : Entrada e exibições especiais;
1: Vida, Ser Humano e Engenharia e Inovação;
2: Terra, Energia, Germes e Minerais;
3: Universo, Vida “now and then”, Pássaros.
Em todos os andares há vários experimentos interativos que
são educativos. O uso de tecnologia é intenso. Muitas experiências interativas
usam câmeras de captura de movimento para que os gestos do visitante se
reproduzam em uma tela. Por exemplo, simulei o voo de um pássaro em um
equipamento assim. Vejam o vídeo abaixo para entender como funciona.
No espaço esporte encontrei mais experimentos interativos sobre temas diversos. Há, por exemplo, uma raia de corrida
com um telão adjacente à mesma onde o visitante pode comparar sua velocidade
com animais como o Leopardo, o Tiranossauro ou uma Baleia. Pode ainda se
comparar com atletas profissionais de alto rendimento. Os competidores virtuais fazem o
percurso no telão.
Nesse mesmo espaço minha imagem chutando uma bola de futebol e passando uma bola de
basquete foi capturada. Pode-se depois disso comparar as imagens com a de
profissionais. Tudo isso em super slow motion o que dá um efeito muito legal
(vejam o vídeo abaixo).
Minha visita ocorreu na segunda-feira. Muitas crianças acompanhadas por pais ou avôs estavam presentes. Fortaleci a convicção de que um museu como o
Perot tem um impacto importante na vida de uma criança/jovem que o visita.
Vê-se por suas feições o entusiasmo pela descoberta que a participação em cada
experimento causa.
A carência brasileira em museus, em especial os de ciência, simboliza nosso atraso em termos educacionais. Cabe-nos combate-lo.
Fachada principal do Museu
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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Inovar sim, mas por quanto tempo?
Em passagem por Dallas, na
ida para a Costa Rica participar do Clihc 2013, aluguei um
carro. A Dollar Rent-a-car tinha o melhor custo-benefício. Como habitualmente
faço, solicitei que o carro viesse com GPS. Desta feita, carregava uma dúvida, pois
sabia que se ativasse um chip pre-pago no meu celular poderia usar o GPS do próprio.
Mantive-me conservador e solicitei o GPS assim mesmo.
Qual foi minha surpresa
quando recebi o carro com um Galaxy II Note da Samsung com chip que me permitia
ligar para o Brasil, acessar Internet 4G e com GPS a U$ 19,00 diários. Ou seja,
a Dollar ao invés de usar os “inovadores” (até bem pouco tempo) receptors tipo Garmin
e Tom Tom decidiu mudar de plataforma. Foi uma sacada genial.
O Galaxy se tornou bem mais
do que um simples GPS para mim. COnfigurei-o para que se tornasse meu roteador
de 4G e nem no hotel precisei pagar Internet. Um roteador móvel para acesso Web
do computador e de meu iPhone.
Essa estratégia da Dollar
provavelmente será seguida por todas as locadoras de carro (se já não estiver
ocorrendo). Um tiro de misericórdia nos fabricantes de receptores de GPS. Ainda
parecia ser um nicho que eles explorariam. Não demorará mais nada.
Vejam abaixo o que
encontrei pelo Google no site da própria Dollar. Uma notícia falando da
inovação de usar receptors GPS em todos os seus carros alugados. Isso foi em
2005. Oito anos atrás. A vida das inovações está cada vez mais curta.
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terça-feira, 26 de novembro de 2013
Gestão do Conhecimento 2.0
Estive na tarde de hoje palestrando no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará sobre Gestão do Conhecimento. Decidi falar do que considero ser o futuro do tema e que batizei de gestão do conhecimento 2.0 (em analogia a Web 2.0 e governo 2.0). Os slides apresentados estão abaixo. Caso tenham maiores questões, digam-me.
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terça-feira, 5 de novembro de 2013
Cidades Mais Inteligentes
A era
digital que vivemos é pródiga em siglas, slogans e termos que acabam caindo no
uso popular (e.g. bits e bytes). Um dos mais recentes é o conceito de cidade
inteligente (Smart City). Não seria difícil obter o consenso de que uma
cidade inteligente deve ser sustentável, segura, inclusiva, fácil de se
locomover, propensa à criatividade e à inovação, enfim, facetas que, de uma
forma ou de outra, caracterizam um local bom para se viver.
Qualquer
que seja a faceta a ser considerada, um nutriente fundamental para alimentar
uma cidade inteligente é informação de qualidade. Cotidianamente, uma avalanche de dados é coletada
e armazenada digitalmente, em especial pelos governos. Explorar esses dados
para produzir informação útil é, no
entanto, tarefa de toda uma sociedade e não exclusivamente de governos. Para
isso há uma mudança cultural que precisa ser
implantada, pois ainda prevalece nos governos a prática de guardar dados e monopolizar
seu uso.
Uma
política de dados abertos governamental com ênfase na transparência dos dados é
infraestrutura para o desenvolvimento de uma cidade mais inteligente. Cidades inteligentes
usam, por exemplo, informações sobre tráfego de veículos para auxiliar os
cidadãos sobre que rota ou que meio de transporte tomar e assim serem mais
racionais no uso do recurso escasso não renovável. Para que isso seja possível
as informações sobre tráfego devem estar disponíveis de forma que empresas,
jornalistas, autônomos, cientistas, estudantes, enfim, empreendedores de uma
forma geral possam criar serviços a serem usados por todos.
A decisão da Prefeitura de Fortaleza de lançar em breve um
portal de dados abertos da cidade visa colocar Fortaleza nesse diapasão. O
portal irá inicialmente apresentar dados digitalizados da cartografia da cidade
e de suas diferentes camadas de informações como pontos de coleta de lixo,
iluminação pública, rotas de ônibus e semáforos. Um caminho que somente começa
a ser trilhado, deve envolver todos os órgãos que fazem a administração
municipal, mas que precisa ser pavimentado com o apoio da sociedade para que
seja um caminho sem volta.
*artigo publicado no Jornal O Povo de terça-feira 29/10
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sábado, 2 de novembro de 2013
Presidente da Obra
Só quem está construindo ou construiu uma casa consegue entender na sua plenitude essa publicidade maravilhosa da Tigre. Não são poucas as vezes que me vejo refém dos "Presidentes da Obra". Uma experiência digna de Ariano Suassuna "Ruim de viver, bom de contar". Para os que não conhecem a publicidade, sigam-na abaixo.
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quarta-feira, 30 de outubro de 2013
O Poder de um Photoshop
Nesses dias em que a exposição nas redes sociais é cada vez mais frequente e determinante na busca de um companheiro(a), é mais importante um Photoshop ou um personal trainer? Veja o video abaixo antes de responder.
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