Acordo hoje com a informação que o portal Globo.com (G1) decidiu chamar seus leitores para fazer um mapeamento dos crimes acontecidos na região do Morumbi em São Paulo. Vejam aqui.
Essa não é a primeira e nem será a última iniciativa do gênero. Ignoram WikiCrimes e preferem criar seu próprio mapa. O Diário do Nordeste que é da terra, do mesmo proprietário da UNIFOR e onde fui pessoalmente apresentar WikiCrimes a toda sua diretoria criou seu próprio mapa, porque a Globo não faria o seu?
Mas não quero dar o tom aqui de desânimo, muito menos de revolta (embora seja difícil de acalmar os alunos envolvidos no projeto e, admito, estou ficando de saco cheio). Na verdade, o que vejo é uma profunda incompreensão de como funciona a lógica de compartilhamento na Web.
Ela não comporta propriedades, nem donos. Teria sentido criar várias Wikipedias e fazê-las competir entre si? O sucesso dessas empreitadas depende do volume, da participação em massa, do desprendimento, das pessoas adotarem uma causa. Os meios de comunicação são parceiros essenciais de WikiCrimes, mas somente se tiverem a visão d que o projeto pode ser útil para a população. Se quiserem ser donos, vincular sua imagem, aumentar seus pageviews, etc. como objetivos principais. Não vão considerarmos como parceiros, como alguns não o fazem.
Mas não é só isso. Com o tempo, os “concorrentes” vão começar a perceber que terão que criar mecanismos para verificar a credibilidade da informação colocada, coisa que estamos trabalhando há mais de quatro anos. Ou vão mandar os repórteres checarem cada registro efetuado?
Paciência. Como se dizia naquele antigo comercial de TV, “Sempre cabe mais um!” Vamos andando paralelamente, o que para WikiCrimes não é ideal, mas faz com que tenhamos mais fontes de dados abertas, que é no final das contas o que interessa ao cidadão. A base de WikiCrimes continua crescendo!
2 comentários:
Afinal, não vivemos mais na era da informação, mas sim, na era da colaboração!
Neste assunto , um sistema de compartilhamento seria melhor para todos.
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