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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Inovar sim, mas por quanto tempo?


Em passagem por Dallas, na ida para a Costa Rica participar do Clihc 2013, aluguei um carro. A Dollar Rent-a-car tinha o melhor custo-benefício. Como habitualmente faço, solicitei que o carro viesse com GPS. Desta feita, carregava uma dúvida, pois sabia que se ativasse um chip pre-pago no meu celular poderia usar o GPS do próprio. Mantive-me conservador e solicitei o GPS assim mesmo.

Qual foi minha surpresa quando recebi o carro com um Galaxy II Note da Samsung com chip que me permitia ligar para o Brasil, acessar Internet 4G e com GPS a U$ 19,00 diários. Ou seja, a Dollar ao invés de usar os “inovadores” (até bem pouco tempo) receptors tipo Garmin e Tom Tom decidiu mudar de plataforma. Foi uma sacada genial.

O Galaxy se tornou bem mais do que um simples GPS para mim. COnfigurei-o para que se tornasse meu roteador de 4G e nem no hotel precisei pagar Internet. Um roteador móvel para acesso Web do computador e de meu iPhone. 

Essa estratégia da Dollar provavelmente será seguida por todas as locadoras de carro (se já não estiver ocorrendo). Um tiro de misericórdia nos fabricantes de receptores de GPS. Ainda parecia ser um nicho que eles explorariam. Não demorará mais nada.

Vejam abaixo o que encontrei pelo Google no site da própria Dollar. Uma notícia falando da inovação de usar receptors GPS em todos os seus carros alugados. Isso foi em 2005. Oito anos atrás. A vida das inovações está cada vez mais curta.





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