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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Retrospectiva: Câmara Setorial de Tecnologia da Informação e Comunicação

Final de ano, momento de retrospectivas e de se pensar sobre resultados obtidos, tarefas realizadas, expectativas de futuro, enfim, uma parada para reflexão.

Apliquei um pouco de minha energia (que aliás, foi dividida, como nunca, entre muitas ações como sempre J) com atividades relacionadas ao incremento do nível de inovação no setor de Tecnologia da Informação. Como representante da FUNCAP na Câmara Setorial de TIC (CSTIC), mas também em várias ações na própria FUNCAP, o futuro da área de TIC esteve muitas vezes presente em minhas discussões, reuniões, palestras, almoços e diálogos.

Minha atuação na CSTIC, por exemplo, foi comentada aqui durante visita do Deputado Ariosto Holanda à Câmara e aqui quando fiz uma apresentação para expressar minha opinião de onde estamos e para onde deveríamos ir. O ponto alto disso tudo foi a conexão com grupos de P&D no exterior, em particular, com o DERI de Stefan Decker que nos deu a honra de sua visita. Espero que no futuro a dimensão dessa visita e do que ela pode (e vai) nos trazer seja mais claramente compreendida.  

O tema inovação parece ter decididamente me escolhido (além de minha voluntária escolha). Atuo como aprendiz e mestre. Aprendiz ao buscar minhas primeiras iniciativas como empreendedor privado. Mestre enquanto pesquisador com foco na práxis e com alguma bagagem teórica sobre os desafios de se inovar em TIC. Um ajuda o outro, mas longe de determinar que minhas iniciativas serão sempre bem sucedidas ou de que possuo a chave do tesouro. Percorremos todos um longo caminho que não se faz sem algumas frustações, mas que podem e devem ser analisadas por uma perspectiva otimista de quem acredita que em tudo há aprendizado.

O final do ano, com as mudanças na FUNCAP, colocaram alguns projetos em compasso de espera, mas que espero que sejam continuados, se não por mim, por quem puder empreende-los. Particularmente, aposto em um projeto agressivo de atração de doutores em TIC do exterior para o Estado. As bases para isso existem com o FIT (Fundo de Inovação Tecnológica) e agora com a iniciativa do Governo Federal com o programa Ciência Sem Fronteiras. Se depender de mim, 2012 será  o Tipping Point da inovação em TIC no Ceará. Só que não posso deixar de humildemente perceber que, o que de mim depende não é muito L.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Futebol e dinheiro público

Final de ano, momento de retrospectivas e de balanços de resultados. Como sou um fã incondicional de futebol, fito o tema, mas sem a pretensão de analisar táticas ou técnicas. Creio mais relevante pontuar o quanto considero inadequado o financiamento público dos times de futebol da forma como vem sendo feito pelos governos estadual e municipais.

Os governos vêm patrocinando diretamente os times profissionais em troca de um espaço de “propaganda” na camisa dos times. Típico caso de merchandising de uma imagem. Completamente inapropriado em se tratando de verba pública. Trata-se de uma deturpação do conceito de publicidade das ações públicas onde deve-se visar o provimento de informações ao cidadão sobre as ações realizadas pelos governos.

Infelizmente esse tipo de patrocínio vem se difundindo. O jornal O Povo apurou que  em 2011 algumas prefeituras investiram mais de 1 milhão de reais em times profissionais que disputam o campeonato cearense de futebol. Há um grande rol de razões para que isso não seja aceito pela sociedade. Desde o inexistente impacto social ao fato de que acaba servindo mesmo é para auxiliar a promoção individual de dirigentes dos times (normalmente com ambições políticas).  Além do mais, o péssimo ano do futebol cearense serve para mostrar que não é isso que vai nos fazer ter times melhores.

Não estou a dizer que não é papel dos governos apoiar o desporto profissional, mas há várias outras formas. Deve-se, por exemplo, fornecer uma infraestrutura correta e digna que dê acesso aos torcedores. O futebol como instrumento educativo também merece todo o apoio. Parcerias entre as escolinhas de futebol dos clubes e as escolas públicas seria uma iniciativa muito valiosa e de interesse público. Este tipo de iniciativa pode trazer vantagens mútuas, tanto para a sociedade com a inserção de jovens e adolescentes, quanto para os próprios times profissionais que precisam desesperadamente de craques formados nas categorias de base. 2012 bem que poderia ser diferente.

* artigo publicado na coluna Opinião do Jornal O Povo hoje

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Inovação na Fotosensores

Semana retrasada palestrei na empresa fotosensores atendendo a honroso convite de Eurico Filho. Falei sobre inovação em Tecnologia da Informação (TIC). Oportunidade ainda de vislumbrar parcerias e fazer balanços do que já estamos desenvolvendo em conjunto.

Não creio ter falado muita novidade para uma empresa que nasceu na universidade e tem a inovação em seu DNA, mas foi sem dúvida uma ótima oportunidade para trocar ideias com os que a compõe. Desde Baltazar, um dos sócios, passando por técnicos e convidados, o ambiente leve e descontraído foi preponderante.

Meu discurso foi basicamente o mesmo que tive quando da apresentação que fiz para a Câmara Setorial de Tecnologia da Informação na Agencia de Desenvolvimento do Ceará (ADECE). A grande diferença é que não posso mais dizer que não conheço empresas cearenses de TIC que tenham núcleo de inovação estabelecido com pelo menos um doutor fazendo parte do mesmo: a Fotosensores tem isso e pude conhecer in loco. Seguem abaixo as transparências usadas.


sábado, 24 de dezembro de 2011

Nostalgia: Sodade

Descobri Cesaria Évora na França quando lá morava em 1994. Foi nessa época que ela começou a ser conhecida do grande público. Seu estilo único e suas canções caboverdeanas sempre foram recheadas de nostalgia. Embora muitas vezes não conseguisse entender a letra pelo fato dela cantar em um português de Cabo Verde nada convencional, foi natural para mim admira-la.

Seu falecimento no último sábado me trouxe saudade. A mesma saudade tão bem representada na melodia de sua música que mais me encanta. Descanse em paz ao som de Sodade.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Ainda Sobre a Violência

Em texto anterior, mencionei o quanto o poder público está sem poder de reação frente à onda de violência que assola os estados nordestinos. Os governos i) não conseguem agir integradamente; ii) não conseguem renovar as instituições responsáveis pelo combate à criminalidade e iii) não conseguem agir preventivamente. Deixem-me detalhar esses três aspectos a seguir.

Segurança pública é algo maior do que polícia. Exemplifiquei isso aqui. Isso implica agir integradamente em diversas frentes: sistema prisional, sistema preventivo, sistema repressivo e sistema judiciário. Como todas as instituições públicas envolvidas nesse processo são extremamente deficientes por causas diversas, a tarefa é hercúlea. O que os governos normalmente fazem é agir em uma frente, a que acham que pode ser mais produtiva (ou visível à população). E quando falo integração, refiro-me ainda a trabalhos que envolvam as diferentes esferas. Prefeitura e Estado, por exemplo, têm que atuar fortemente integrados no processo preventivo. Quando vemos jovens na rua cheirando crack à luz do dia, como ocorre na região da Beira-Mar, não adianta chamar o Ronda. É problema de outra esfera e de outra dimensão. Mas pergunto: alguém sabe que número de telefone a ligar para fazer uma denúncia? A quem devemos recorrer?

O fortalecimento das instituições que combatem diretamente a criminalidade e buscam reduzir a violência implica em qualificação de pessoal, monitoramento, punição dos desvios e gestão. Esse é o aspecto que mais tem direta relação com o Governo do Estado. A decisão de fazer um Ronda com um programa de treinamento deficiente e fechar uma academia de polícia por quase quatro anos são indicadores de que por aqui não dá para esperar muito.  Aliado a isso, vimos recentemente o governador preso (sem intenção de trocadilho) entre policiais e bombeiros que faziam manifestações por melhores salários e condições de trabalho. Tenho o sentimento de que a compra das Hilux para carro de patrulha leva os policiais a acharem que são preteridos em seus salários. A criação de uma corregedoria não vinculada à SSPDS é alentadora, mas ainda persistem dúvidas de como isso pode praticamente ter efeito se os corregedores não são funcionários de carreira.

Por fim, a prevenção, que também já foi objeto de alguns textos escritos neste blog, vive de ações pontuais, quase que protótipos de solução. Não têm impacto significativo, nem sustentabilidade. Várias ideias boas (mulheres da paz no Bom jardim, por exemplo) são executadas de forma dispersa e sem nenhuma sustentabilidade. Acabam não tendo resultado significativo e viram candidatas a boas ideias estragadas

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Mapa da Violência 2012: Sobre Números e Pautas

Essa semana a pauta dos meios de comunicação nacional e cearense foi definida pelo lançamento do relatório sobre o mapa da violência 2012 feito pelo Instituto Sangari. Ao final de 2011 estamos nós aqui falando dos números de 2010 descritos em um relatório que tem título de mapa de 2012. Mais uma aberração do nosso ultrapassado e equivocado modelo de tratamento dos dados criminais e que dá margens para os jogos de interpretação dos números. Deveríamos ter acesso a esses números de maneira muito mais ágil e transparente. 

Esse descompasso de tempo de análise com dados ultrapassados, levou o Secretário de Segurança atual dizer que os números se referiam a uma época em que a gestão não era sua (do mesmo governo!). Ele disse que agora já havia conseguido estabilizar a situação. Ainda assim, estabilizar a violência em níveis de 29 por cem mil habitantes não parece algo muito animador. A ONU considera aceitável índices abaixo de 10 homicídios por cem mil habitantes.  

Essa situação me leva a pensar o seguinte. Se em 2012 a violência aumentar, estaremos lendo o relatório de 2011 e o Secretário poderá dizer que conseguiu estabilizar a violência em 2011 (não valerá a pena falar de 2012). E assim vamos nos especializando a “interpretar” os dados da forma que nos interessa.

De qualquer forma, não vou deixar de falar sobre a questão já que voltou a ser tema relevante. Já havia comentado, quando da campanha para o governo do Estado em 2009, sobre os números catastróficos da Segurança Pública nos últimos dez anos. Na verdade a hemorragia da violência no Ceará começa por volta de 1995, mas acentua-se a partir de 2000. Os últimos quatro anos são marcados por uma escalada jamais vista na nossa história que culminou com algo nunca dantes ocorrido: passamos a média do Brasil. Em 2010 chegamos a taxa média de 29,7 homicídios para cada cem mil habitantes  enquanto que a média nacional é de 26,2. Vejam o gráfico abaixo extraído do estudo do Instituto Sangari. Sob esse ponto de vista, alertei aqui, em outubro desse ano, o quão comprometido é o resultado do modelo que se fundamenta no Ronda do Quarteirão.

A verdade infeliz é que os estados nordestinos estão sofrendo cada vez mais com a crescente onda de violência, que antes era restrita às grandes regiões metropolitanas e agora passaram epidemicamente a se espalhar. Vê-se claramente que o poder público não consegue mais tratar o problema. Onde isso vai parar? Eu sinceramente não sei.



sábado, 17 de dezembro de 2011

Penalty e Cambalhota

Borges, atacante do Santos, gosta de comemorar seus gols dando cambalhotas. Esse vídeo que encontrei na Internet me fez lembrar dele. Não é inspirador?! :-))

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

WikiCrimes OpenGov Começa com a cidade de São Paulo

Mais uma novidade nasce do laboratório de engenharia do conhecimento da UNIFOR e de sua start-up associada Wikinova. Agora temos uma versão de WikiCrimes que se baseia exclusivamente em dados governamentais. Eu já havia mencionado em textos anteriores como estávamos trabalhando WikiCrimes para que ele seja cada vez mais um espaço, não só de recepção de dados criminais vindo da população, mas para que seja igualmente  um local que congregue dados governamentais advindos dos departamentos de policia no mundo que aderem de mais em mais à prática de governo aberto (OpenGov).

Neste primeiro momento WikiCrimes OpenGov começa somente no iPhone e com dados da criminalidade de São Paulo. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo é a única no Brasil que abre seus dados de crime no nível de granularidade de distrito policial. A iniciativa ainda não tem o porte que desejamos, pois o correto é dispor de todos os dados das ocorrências individualmente. No entanto, ela é inegavelmente um grande avanço na nossa retrógrada cultura de baixíssima transparência para com os dados públicos, em especial com os dados da Segurança Pública.  

WikiCrimes OpenGov no iPhone é um exemplo de como o cidadão pode se beneficiar com as informações abertas. Ele tem duas funções: consultar por delegacia de policia na cidade e São Paulo e consultar sobre a criminalidade do local onde o usuário do telefone se encontra.

A consulta de delegacias usa a técnica de realidade aumentada. Para realiza-la o usuário basta acionar o botão de consulta delegacias mais próximas e apontar  seu iPhone para a direção que deseja saber onde estão estas delegacias. Através de ícones de edificações e de um pequeno radar, é possível identificar quais delegacias de polícia existem ao redor. Se desejar, o usuário pode também visualiza-las no Google Maps.

Na consulta sobre o quão seguro é um determinado local, o usuário recebe informações sobre a área da delegacia policial mais próxima com um ranking especificando a colocação daquela área em termos de quantidade de crimes. Venha conhecer WikiCrimes OpenGov. Está na loja da Apple por módicos R$ 1,99. Basta clicar aqui.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Mais para idiota do que para gênio

Adorei essa figura que anda circulando nas redes sociais e que por isso decidi compartilhar aqui. Esse é o tipo de comportamento que presenciamos diariamente nas ruas de Fortaleza e que bem que valeria uma manifestação contrária nas redes sociais.



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Open Data Institucionalizado

Escrevi recentemente sobre minha admiração pelas iniciativas de governo aberto que conheci nos EUA durante minha visita a Washington. Comentei também que na apresentação de Jeanne Holm, coordenadora do site http://data.gov, uma ênfase especial foi dada a como dados abertos pode conduzir a inovações.

Mas não são somente os americanos que perceberam essa dimensão. Os ingleses foram além e criaram o Open Data Institute (ODI - Instituto de Dados Abertos). Este instituto visa fomentar a inovação com o uso de dados abertos já nasce com um orçamento de 10 milhões de libras e passa a ser capitaneado nada mais nada menos que pelo Sir. Tim Berners-Lee.

Fiz questão de recortar uma frase que li sobre os objetivos do ODI em matéria do The Guardian 

“ODI will focus on innovation, commercialisation and the development of web standards to support the Open Data Agenda. It will ensure that Open Data research is transformed into commercial advantage for UK companies, work with academic centres to increase the number of trained personnel with extensive Open Data skills and provide expert advice for government.”

A aproximação universidade empresa, tão desejada, mas difícil de ser conseguida, é um dos efeitos colaterais que a iniciativa de governo aberto britânica deseja. Mas além disso, os ingleses estão vendo que isso pode ser diferencial competitivo para as empresas de lá.

Quando trouxemos Stefan Decker, director do DERI (Digital Enterprise Research Institute) da Irlanda aqui em Fortaleza, em iniciativa patrocinada pela FUNCAP, com especial  entusiasmo de seu então presidente Tarcísio Pequeno, vislumbramos implantar algo aqui com essa mesma dimensão aqui. A incompreensão que alguns demonstraram espero que seja dissipada para que ideias como essa façam parte dos principais objetivos daqueles que querem promover o desenvolvimento da área de Tecnologia da Informação no Estado. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A Privacidade no Virtual: Problema para Pais e Filhos

Nesses últimos dias tenho sentido na pele as dificuldades que passam os pais de adolescentes quando se trata de discutir a postura dos jovens na Internet. E olhe que posso me dizer escolado no assunto (pelo menos pelo ponto de vista técnico!), o que deveria me dar mais espaço para argumentação e capacidade de compreensão das diferentes dimensões que envolvem a questão.

Deixem-me dar um exemplo para tornar minha reflexão um pouco mais clara. Quem de nós (de idade mais avançada) não era mais contido quando falávamos com os amigos na frente de nossos pais? Tínhamos sempre um pouco mais de cuidado ao falar em público (para não dizer palavrões, por exemplo) do que quando estávamos somente com nossos colegas. Na verdade, essa atitude é muito natural e ainda agimos assim. Nosso comportamento privado, dentro de uma rede social de amigos, é sempre muito mais livre do que em ambientes menos íntimos. A decisão de como se portar era  relativamente simples de ser feita. Estava fortemente relacionada ao local físico e a presença física. Ou seja, na roda com os amigos o comportamento é um,  já nos meios mais formais,  o comportamento é outro sempre mais contido.

Ocorre que o mundo atual digital expandiu os horizontes de interação e tornou essa escolha de postura muito mais difícil de ser feita. No mundo atual, tudo se digitaliza e por isso ganha a capacidade de estar em qualquer lugar instantaneamente. Mesmo uma reunião presencial pode ser rapidamente difundida. Pode-se, por exemplo, estar reunido em uma mesa de bar e ser filmado e “transmitido” para qualquer lugar do mundo com a facilidade que smartphones conectados na internet e com suas câmeras de vídeo de alta resolução permitem.

E isso não para por aí. Depois de digitalizado, fica-se registrado. Ou seja, não dá para esquecer o que disse. A reprodutibilidade é outra característica marcante do mundo digital. Pode até ser que sua imagem e mensagem não seja imediatamente transmitida, mas ela estará registrada em algum lugar e poderão acha-la (com a ajuda do Google, claro) em outro momento.

De uma forma geral, o que quero atentar é que os contextos privados estão cada menos reservados. As redes sociais virtuais, então, são mestres em nos ludibriar sobre que contexto estamos. Quando conversamos pelo Facebook ou Orkut, por exemplo, temos a tendência a achar que é o mesmo contexto da nossa mesa de bar ou mesmo uma mera reunião com amigos. Não é bem assim. Por mais que queiramos ou tentemos, impossível ter o controle sobre a difusão da informação digitalizada.

Em se tratando de adolescência, os perigos pela não percepção exata de que contexto se está inserido são ainda maiores. Jovens são mais despojados e expõem-se mais abertamente, o que pode ter consequências muito desagradáveis. Não é a toa que as redes sociais não podem ser acessadas pelas crianças (o que aliás, se desmoraliza cada vez mais aqui no Brasil).

Mas afinal, o que fazer? Não tenho a prepotência de dizer que tenho soluções para a questão. Na verdade, tento, eu também, aprender como agir. De uma forma geral, creio que só uma velha máxima é que vale aqui: os pais devem acompanhar seus filhos. Acompanhar aqui significa participar também dos contextos virtuais nos quais eles se inserem. Segui-los no Twitter, tê-los como amigo nas redes sociais, etc são o mínimo(ou talvez o máximo) que nós pais podemos fazer. 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A Paixão do Futebol!

Com o Torcida Virtual acabei vivendo e sentindo mais o futebol. O depoimento dos torcedores no mural de cada torcida é algo sensacional. Um objeto de estudo de qualquer um que queira compreender como movem-se as massas. Antes das grandes finais de ontem, que tiveram o desfecho que todos sabem, acompanhei alguns depoimentos de vascaínos, corinthianos e flamenguistas.

Eles refletiam o sentimento, as angústias e a esperança das torcidas. Por incrível que pareça, os corintianos, embora fossem os que mais estivessem próximos do título, declaravam sua apreensão de formas diversas. Vejam esse depoimento abaixo. Relativizava até a vitória. Afinal o Corinthians está acima de tudo.

CORINTHIANO gosta do Corinthians e pronto! Quem gosta de título é cartório. Quem gosta de Vitória é capixaba. Quem se preocupa com Gol é a Volkswagen. Quem se preocupa com o craque.. é noia . Quem se importa com divisão é matemático.... Viva a torcida mais apaixonada do mundo! Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias de nossas vidas. Quem é corinthiano curte e cola no mural e quem não é, SENTA E CHORA!

Os vascaínos de tão otimistas com a temporada, relatavam seu amor.

Vasco é paixão. Vasco é amor. Só quem é vascaíno sabe o o que é isso. Vasco mania tô contigo e não abro. Nada nos abala e um amor eterno a camisa a nossa nação vascaína.

No mesmo tom os flamenguistas declaravam-se apaixonados.

Serei Flamengo mesmo que a bola não entre, mesmo que o estádio se cale, mesmo que o manto sagrado desbote, mesmo que a vitória esteja longe. Serei Flamengo, seja longa a jornada, seja dura a caminhada, Flamengo no peito e na alma, no grito e nas palmas, serei Flamengo até morrer!

Essas e outras declarações só nos confirma o sentimento de que a paixão pelo time do coração está acima de vitórias ou derrotas. É o orgulho de fazer parte de uma comunidade, de uma grande nação.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Nova Versão do Torcida Virtual está no ar !!

O Torcida Virtual, aplicativo que congrega torcedores dos times de futebol no País e permite visualizá-los em um mapa digital, está com novas funcionalidades. Mais de 80.000 torcedores já se cadastraram o que permite uma visão muito interessante de onde estão os torcedores nas mais diversas regiões do Brasil.
Na nova versão que foi ao ar recentemente, os torcedores agora podem dizer o que acham da fase do seu time de coração. Isto permite identificar o sentimento da torcida para um certo momento do time. Veja abaixo a nova interface do Torcida Virtual com essa informação. 



As inovações não se resumem a isso. Os torcedores agora participam de um ranking que permite classificar os líderes da torcida. Os pontos são obtidos com ações realizadas dentro do site como convidar amigos, publicar vídeos, participar de debates e outras mais. As pontuações levam também os torcedores a ganhar títulos e assim ter uma galeria própria bem descolada. Veja um exemplo abaixo. Venha conhecer mais sobre a rede social de torcedores mais inovadora da Web.