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domingo, 31 de julho de 2011

O Estilo Dilma by KibeLoco

Tomei conhecimento do estilo Dilma de governar caricaturado pelo KibeLoco. Não tem como não rir.
Brincadeira.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Robôs e Pássaros

Já que estou falando de inovação, vale a pena assistir essa palestra do TED sobre um pássaro robô. Entusiasma.

Inovação no O Povo

Àqueles interessados em inovação, sugiro a leitura dos artigos publicados no jornal O Povo de hoje pelo Presidente da FUNCAP, Tarcísio Pequeno, e seu diretor de inovação, Augusto Guimarães. Tive a honra de acompanha-los com minha opinião que está posta abaixo.


Inovação em TIC: O Poder do Ecossistema



Há pouco mais de 15 anos nem Google nem Facebook existiam. As duas foram criadas por jovens dispostos a arriscar, ambiciosos e cheios de ideias de como os computadores ajudam as pessoas a recuperar informação, se divertir e se comunicar. São exemplos do poder da boa ideia que, consolidada em software para computadores, impacta significativamente em nossas vidas e constrói fortunas.

Um olhar um pouco mais cuidadoso sobre esses exemplos mostra-nos que eles nasceram dentro de ricos ecossistemas que potencializam a inovação. Google nasceu em Stanford no coração do Vale do Silício. Facebook teve suas origens em Harvard. Nos dois casos, jovens empreendedores faziam seus estudos de pós-graduação e estavam inseridos no efervescente contexto de pesquisa e inovação que, por sua vez, tem essas Universidades como atores preponderantes.

Podemos sonhar, nós cearenses, em fazer inovações nessa área, se não tão estupendas como as mencionadas, pelo menos positivamente impactantes para nossa sociedade?

Vamos às boas notícias primeiro. Quem quiser inovar em Informática beneficia-se da existência da Web e do fato de que ela é altamente democrática. Com sua abrangência global, ela trouxe para nossas casas um grande laboratório para criarmos nossas inovações. Além do laboratório experimental trouxe também o mercado para aplicação e comercialização dessas ideias. Não se requer muito investimento e nem se precisa de maquinário muito elaborado.

O lado menos otimista dessa história é que as boas ideias não brotam do nada e essencialmente requerem gente qualificada. E aqui refiro-me não somente aos empreendedores, mas a todos que fazem o ecossistema que compõe a cadeia de inovação. No contexto do nosso Estado, a inserção de doutores em empresa é inexistente, os cursos de pós-graduação são jovens e pouco inseridos internacionalmente e a cooperação universidade-empresa para o desenvolvimento de alta tecnologia é deficiente. Consequentemente continuamos com a base das empresas de informática fortemente alicerçada no comércio de produtos manufaturados fora do Estado e do País (tanto software como hardware).

Ações que fortaleçam a cadeia de inovação são urgentes e prioritariamente devem buscar a atração de doutores que venham com a missão de trabalhar em consonância com os empreendedores locais e, dentro do possível, solucionar problemas da realidade regional. O ecossistema atual precisa evoluir a uma velocidade bem maior do que vem ocorrendo agora.

Inovar em Informática é estratégico e requer o difícil exercício de pensar em inventar para um mundo que ainda será inventado. Cria-se assim um ciclo vicioso, pois aqueles que estiverem à frente do processo de criação deste novo mundo terão mais possibilidades de inovar.

Precisamos agir!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A Paixão das Torcidas: Minha Atual Paixão


Só faz pouco mais de um mês que lançamos juntamente com o iG o Torcidas Virtual, um site para mapear os torcedores dos times de futebol no Brasil sob a plataforma Wikimapps. Nesse pouco tempo, já pude provar da excitação que a paixão sentida pelos torcedores provoca.

Essa última semana os vascaínos conheceram o Torcida Virtual e se entusiasmaram. Lançaram chamadas no Orkut, Twitter e Facebook e empreenderam uma arrancada sensacional. Conseguiram chegar ao primeiro lugar saindo do 10o onde estavam. Veja abaixo a figura comparando a mancha do Vasco com a do Corinthias.

Estou acompanhando de perto (se é que se pode dizer isso, pois tudo é virtual) as discussões dos torcedores nessa campanha. Gostei de ver que eles perceberam que o Torcida Virtual é mais do que somente uma pesquisa de ranking. Ele permite identificar onde os torcedores estão distribuídos no País. Há vascaínos em toda a parte do Brasil. Vejam no mapa de manchas que o Corinthias tem uma concentração maior na região de São Paulo, enquanto o Vasco é mais nacional.

Só estamos começando e já conseguimos atingir a meta de acesso que tínhamos estabelecido. Isso nos incentiva a continuar inovando. Nosso projeto prevê o uso de técnicas de Semântica Web que já estão sendo desenvolvidas e que devem deixar o site mais atrativo para a interação dos torcedores. Bola pra frente e venham aumentar sua torcida.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Digital Enterprise Research Institute – DERI

Recentemente fui a Galway na Irlanda visitar um dos renomados Institutos de Pesquisa em Web na Europa: o DERI. Minha viagem fez parte de atividades de um projeto que desenvolvo, com financiamento da FUNCAP, para prospectar formas de fortalecer a cadeia de inovação em Tecnologia da Informação e Comunicação no Estado do Ceará.

A viagem, embora cansativa, pois o acesso a Galway envolve diversas conexões, foi excelente. Pude conhecer in loco a experiência inovadora de um grupo de pesquisadores que em menos de uma década conseguiu criar e consolidar um Instituto de pesquisa que tornou-se igualmente referência em inovação.

O alemão Stefan Decker, o diretor geral do DERI, contou-me sobre o desafio que se iniciou em 2004. Era um momento de muito otimismo na Irlanda. O crescimento econômico foi muito forte, em particular, o que ocorreu na área de TIC. O Governo Irlandês fomentou a criação de empresas de alta tecnologia e a Universidade de Galway aproveitou a oportunidade para criar um Polo Tecnológico, que teve o DERI como o maior representante.

Atualmente, o Instituto conta com cerca de 140 pesquisadores vindos de 50 países diferentes. Uma incubadora fornece condições para que jovens empresas nasçam e se instalem até atingirem maturidade. Com um orçamento de cerca de 50 Milhões de Euros para os próximos três anos, o DERI tornou-se também um excelente negócio para a Universidade, pois possui um potencial de captaçãoo de recursos antes inimaginável.

Vejo muitas similaridades de Galway, do DERI e nosso Estado. Isso poderá ficar mais claro com a vinda de Stefan a Fortaleza que deve ocorrer no mês que vem. Será uma ótima oportunidade para conversar com a comunidade acadêmica, empresarial e governamental sobre sua experiência e sobre como poderemos estabelecer cooperações que permitam-nos alavancar o desenvolvimento de TIC no Estado.

terça-feira, 19 de julho de 2011

C&T na Câmara Setorial de Tecnologia da Informação

Participei hoje pela manhã, na Agencia de Desenvolvimento do Estado do Ceará – ADECE, de mais uma reunião ordinária da Câmara Setorial de Tecnologia da Informação – CSTIC. Represento a FUNCAP como suplente do Pres. Tarcísio Pequeno.

O Dep. Federal Ariosto Holanda foi convidado para palestrar e expor ideias sobre C&T, inovação e TIC. Ariosto mostrou em suas transparências um pouco da realidade brasileira. Um País em crescimento, mas com um enorme passivo que se formou nos últimos anos. Um passivo, que em sua grande parte, se concentra na área da educação, seja a básica, seja a de nível superior.

Vários números foram apresentados. O Deputado enfatizou a necessidade de mais investimento em extensão para transferência tecnológica. Ele acredita que há muito conhecimento estocado hoje nas universidades e que pode e deve chegar aos meios produtivos. Ótimo que na reunião estavam presentes representantes da FIEC, SEBRAE, BNB e Universidades. Eles são atores fundamentais para realizar isso. 

Escutando os comentários das pessoas após a apresentação feita pelo deputado, vi-me novamente na situação que já começa a me ser familiar. A diversidade de percepção do que deve ser uma inovação é muito grande. Todo mundo tem seu conceito de inovação e consequentemente se permite definir o que é relevante para ser inovador. A rigor todos estão certos. Afinal de contas, há exemplos de inovações os mais diversos, nas mais diversas áreas e também com os mais diversos impactos. Só que conseguir engajar um processo de discussão produtivo e construtivo do papel do Estado e das devidas instituições públicas nesse contexto é muito difícil.

A eterna discussão sobre cooperação Universidade-Empresa, por exemplo, vira e mexe volta à tona com observações estereotipadas que nada acrescentam à questão. Já escrevi sobre isso aqui  e aqui, mas há na mente das pessoas uma imagem tão forte de estereótipos que tendem sempre a ressaltar a mesma visão de que a Universidade é distante, professores não querem inovar, etc.

Na FUNCAP tenho buscado contribuir e fazer minha parte no projeto atual em andamento. Várias ações de aproximação universidade-empresa, fortalecimento da pesquisa e de estabelecer uma cadeia de inovação vêm sendo realizadas.

Continuo acreditando que a inovar é inventar o futuro. Uma metodologia natural de pensar o futuro é a pesquisa científica. É o que os cientistas estão habilitados a fazer. Evidentemente que inovar não é algo exato e  experimentar é regra. Há que se aprender com os erros. Por isso inovação sempre leva um tempo maior do que o que a gente prevê. Há muitos percalços no caminho. Como ainda estamos, no Estado, em fases preliminares desse processo, fica todo mundo achando que há algo errado. Tenho convicção de que o caminho que está sendo trilhado, se continuado, dará bons frutos.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Indignado

Essa semana escutei uma notícia no rádio que ficou na minha cabeça e quanto mais penso nela, mais fico indignado. A notícia era simples. Dizia que o Metrô de Fortaleza poderia ficar pronto em 2012 e que já fazia 14 anos que ele estava sendo construído. Isso mesmo! 14 anos!

Não é para indignar-se? Que justificativas podem existir senão a mais completa indiferença de uma classe política que não se respeita e que por isso não merece mesmo respeito. Para completar minha indignação, o Jornal O Povo desse domingo mostra o nível de propostas que os nobres deputados estaduais fazem na Assembleia Legislativa. São elogios, batismos de nomes de praças, condecorações e todo tipo de bajulação sem a menor relevância para a sociedade.

Os senadores e deputados federais, que em sua grande maioria são situação, fazem de tudo para ter cargos e benefícios, mas não fazem a menor força para sensibilizar um governo dito desenvolvimentista, ou talvez mais ufanista, a terminar uma obra tão importante. O governador atual e os anteriores sempre apoiaram o Governo Federal. O governador atual chegou a dizer que Lula tinha sido o maior presidente para o Ceará de todos os tempos. Em oito anos Lula destinou migalhas para finalizar a obra. E os políticos cearenses? Onde estavam ? Aliás, onde estão? Como isso ocorre num Estado que deu a maior vitória a Lula e continuou a dar o voto de confiança a Dilma? É certo que a vontade do povo cearense nas últimas eleições foi de que o poder não mudasse de mãos.  Mas não creio que o povo está dizendo que aceita situações como essa do Metrô. Se os nossos representantes não percebem isso, não merecem reconhecimento.

Em tempo, quinta-feira estava reunidos com amigos e uma proposta de fazer ações sociais e solidárias surgiu. Dentre as inúmeras ideias apresentadas, poucas tiveram a unanimidade de uma que foi colocada no calor da discussão: “Não vamos envolver nenhum político”. É compreensível.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Que Fortaleza os Turistas Verão?

Essa pergunta foi feita nesse domingo pelo Jornal O Povo a seis pessoas que, de uma forma ou de outra, estão ligadas à área de turismo no Estado do Ceará. Li atentamente cada resposta. Elas elencavam, por um lado, facetas positivas como nossas belezas naturais, bem como outras menos otimistas relativas às deficiências de infraestrutura e segurança.

Não mencionaram aquilo que me salta aos olhos diariamente, em especial na área turística da cidade e que acredito merecer ênfase. De uns tempos para cá, o número de pessoas que dormem nas ruas da região da Beira Mar parece-me só crescer.

Não sei dizer se há um aumento real ou um aumento na minha percepção.  Talvez as duas coisas. Tenho viajado ao exterior e o choque do retorno é sempre relacionado à forma miserável como algumas pessoas (a maioria jovens) se deteriora  ao relento aqui na cidade. Não é também incomum ver famílias nessa situação ou pelo menos grupos de pessoas que parecem compor uma família.

E se refizéssemos então a pergunta feita pelo jornal para algo como: Que sociedade vão os turistas conhecer? Que impressão terão do fortalezense? Que impressão terão de nós mesmos? Elas permitem-nos considerar uma dimensão de cidade maior do que praças, ruas e serviços.

Respostas a essas perguntas podem incluir um componente capaz mesmo de nos envergonhar e que está além da hospitalidade, alegria e afabilidade que gostamos de nos imputar. Podem identificar uma excessiva passividade que nos leva a aceitar inertes um convívio diário com concidadãos em situação tão penível. Se não nos indignamos a ponto de fazer nossos governantes resolverem a questão ou, talvez, de agirmos nós mesmos, será que isso não será “percebido” pelo turista? Ou será que achamos mesmo que isso não tem nada a ver conosco? Não podemos. Queiramos ou não, percebamos ou não, essa é a Fortaleza de hoje.

* Artigo publicado na coluna Opinião do Jornal O Povo de hoje 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dirigir à Esquerda

Quando morava na França, fiz uma viagem de carro de Paris a Londres. O túnel sob o Canal da Mancha tinha acabado de ser inaugurado e foi minha primeira, e até semana passada única, experiência em condução de automóvel à esquerda (pela via esquerda). Lembro-me que na época foi muito complicado. Tinha um carro francês, onde o motorista ficava no lado esquerdo (isto é, no assento do lado esquerdo. Da mesma forma que são os carros aqui no Brasil). Sempre pensei que era isto que havia me causado dificuldades.

Na minha ida a Irlanda semana passada decidi alugar um carro. Tinha que ir de Dublin a Galway. O carro veio com direção no assento do lado direito, e marcha do lado esquerdo, do jeitinho que tem que ser para dirigir à esquerda. Não foi o suficiente para que dirigisse à vontade.  

Os primeiros dias foram bem difíceis. O automatismo de olhar para o espelho retrovisor ao lado direito mistura-se com a percepção errada do espaço disponível. Por se estar no lado direito, o carro fica sempre mais para o lado esquerdo. Só passava raspando pelos carros estacionados na rua, principalmente quando tinha que passar a marcha (com a mão esquerda, é claro). Fazer uma curva é sempre um perigo. Quando há carros, basta seguir o fluxo. O problema é quando não há quem seguir. Vi-me na contramão várias vezes.

Passados dois dias, as coisas começaram a ficar mais tranquilas. É incrível a capacidade do ser humano de se adaptar. Não digo que consegui dirigir relaxado. Há que se policiar o tempo todo, mas os automatismos começam a vir. O último deles foi passar a dirigir novamente com o retrovisor. Já tinha esquecido para que ele servia. Entre mortos e feridos, tudo saiu bem.

Uma experiência e tanto. Não sou lá muito aventureiro. Poderia ter passado sem essa, afinal, não era essa a única forma de me deslocar, mas um pouco de adrenalina nunca é de todo ruim!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A Mais Fina Culinária em Portugal

Ufa! As recentes viagens me fizeram perder o ritmo das escritas que cá ponho. Estava com saudades. Só hoje, quando começo a preparar a volta ao Brasil, pude novamente me dar o prazer de escrever estas e outras linhas que lançarei em breve.

Neste fim de semana estive de passagem em Lisboa (na ida para a Irlanda). Foi uma oportunidade para voltar a explorar os restaurantes portugueses e a refinada culinária de lá.  Já havia escrito sobre o fascínio que tenho por esta cidade aqui.

Sugiro dois lugares excepcionais que tive oportunidade de conhecer. O primeiro é o restaurante mais antigo de Lisboa: o Tavares . Situado no Chiado, ele foi inaugurado em 1784, mas ainda hoje é um lugar requintado e que mantém sua frequência (nem dá para dizer que mantém a clientela J). A culinária francesa–lisboeta é única. Pode-se degustar um maravilhoso foie gras sem deixar de pedir, juntamente com um cafezinho expresso, um delicioso pastel de Belém. Igualmente os vinhos do Dão, Alentejo e cia (por terem bom preço) tornam-se alternativas interessantes aos Bordeuax e  Bourgogne (minha eterna escolha). Vejam as fotos abaixo de alguns dos pratos

O outro restaurante é de estilo mais contemporâneo: o Eleven. Situado no alto do Parque Eduardo VII, o restaurante impressiona pela vista da cidade (mesmo um pouco do Tejo pode ser visto) e pela arquitetura moderna. O chefe é um alemão radicado em Lisboa que se orgulha de ter um cardápio que varia dependendo da estação e da oferta dos produtos no mercado. O escalope de foi gras, a coquete de camarões com aspargos e o carré de cordeiro, posso atestar, são maravilhosos.

Para os amantes da gastronomia, Lisboa é cheia de opções e surpresas.

Café com Pastel de Belém e Guloseimas

Cocotte de Camarões aos aspargos

Carré de Cordeiro

Escalope de Foie Gras

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Nova Versão do Torcida Virtual

O Torcida Virtual, projeto da WikInova em parceria com o iG (powered by Wikimapps), está com uma nova versão no ar. Alguns pequenos erros foram corrigidos, inclusive para dar maior performance quando do aumento de acessos (em dois piques de consulta, percebemos o quanto isso seria importante).

A nova versão permite agora que usuários com conta no iG, Oi e Orkut entrem no sistema diretamente com seu login. Além das mensagens que podem ser deixadas para toda uma torcida, agora é possível também enviar e receber mensagens diretamente para os amigos (mesmo de outro time, como pode ser visto na figura abaixo). Essas mudanças vão na direção de termos de mais em mais mecanismos de interação entre torcedores e amigos no site.

As mudanças não param aí. Estamos desenvolvendo um animador de torcidas, um agente inteligente, que terá o papel de fomentar a interação e fornecer notícias aos torcedores. Em breve mostraremos mais. Por enquanto, mostre um amor pelo seu time e faça a sua torcida crescer.