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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Segurança Pública e Campanha da Fraternidade

De volta ao lar e ao ar! Folias mominas em Luis Correia me deixaram sem conexão com a Teia, o que aumenta minha ressaca. Percebo o quanto estou viciado (seria webholico !?). Alguns exemplares de jornais do fim de semana fazem-me saber que a campanha da fraternidade terá Segurança Pública como tema. Haverá efetividade nisso? Há muito tenho estado desacreditado com essas campanhas e a efetividade das mesmas. Essa, em particular, me atrai. Como será que a Igreja espera abordar a questão? É certo que, pelo ponto de vista da Igreja, a escolha do tema é muito feliz. Sua atualidade e relevância são indiscutíveis e, por isso mesmo, capaz de trazer os mais incrédulos (sem trocadilho) ao debate. Por outro lado, temo uma abordagem ,ou muito inocente da questão (tipo passeatas “não a violência” ), ou pouco efetiva por sua baixa abrangência e eficácia. Na verdade, se a Igreja Católica quiser ter uma mensagem minimamente impactante, ela precisa trabalhar muito junto aos jovens em dificuldade. Em particular, aqueles que sofrem com o uso ou tráfico de drogas, desemprego, discriminação e violência entre gangues. São eles os atores principais da tragédia diária que vivemos.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

NBA Cares

A NBA (National Basketball Association - Associação Nacional de Basquete) já não é mais uma marca meramente Estadunidense, mas sim mundial. Muito mais do que uma marca ligada ao basquete, trata-se de uma marca ligada a excelência na gestão e na organização. Quiçá conseguíssemos atingir esse nível de organização pelo menos no Futebol. Domingo à noite (15), vendo o já tradicional jogo das estrelas (all star game), em que os melhores jogadores do leste dos EUA jogam contra os melhores do Oeste, pude rever os inúmeros programas sociais incentivados pela NBA. Todas as equipes que fazem parte da liga realizam projetos sociais que vão desde dias de voluntariado em hospitais até aulas de basquete de graça para crianças carentes. Trata-se do projeto batizado “NBA Cares” (algo como NBA Cuida). Nesse ano, até o Presidente Obama gravou um depoimento em que menciona a importância do esporte na formação dos jovens e da importância dos projetos sociais da NBA. Ele considera que ninguém pode deixar de contribuir com a melhoria da sociedade como um todo. É mesmo uma obrigação. Vejam só a diferença de postura. O esporte de alto nível e profissional é gerenciado pela inciativa privada e ainda dá, como contrapartida, seu apoio ao social. Bem diferente do caminho inverso que estamos trilhando com os governos dando dinheiro para os clubes de futebol. Seria injusto de minha parte se não mencionasse a valorosa iniciativa do Fortaleza Esporte Clube em arrecadar alunos de escolas públicas para conhecerem as instalações do Clube, entrarem no estádio com os jogadores e se aproximarem dos mesmos. Embora pouco em relação do que podem fazer, trata-se de um bom começo.
Abaixo, vejam as enterradas de Nate Robinson o ganhador do concurso de enterradas que aconteceu antes do jogo das estrelas. Não é truque, o cara de 1,75 voa mesmo!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Prefeitura Patrocina Times de Futebol ?!

Já havia escrito sobre como considero absurdo o investimento direto de governos em times de futebol profissional. Lamento enormemente, quando percebo que os nossos atuais governantes não pensam como eu e continuam realizando iniciativas nessa direção. Li semana passada no Diário do Nordeste que agora era a vez da Prefeitura de Fortaleza repassar dinheiro aos três times grandes de futebol da cidade: Fortaleza, Ceará e Ferroviário. Não quero nem entrar no mérito dos critérios usados para escolher esses times e não outros, até porque acho que não é esse o ponto problemático. Meu argumento principal é que não considero que seja papel do poder público financiar times de futebol. Enquanto se pensa em dar dinheiro para os times, estamos vendo um Castelão as quedas e que se tornou uma eterna obra inacabada. A última reforma que visava transformá-lo em um estádio de “primeiro mundo” tornou-se um pesadelo. O Presidente Vargas, nosso querido PV, que é responsabilidade da prefeitura de Fortaleza (para não ficar só na responsabilidade do Estado) está parado há mais de um ano sob uma profunda inoperância administrativa incompreensível e raramente vista. Evidentemente, que não estou a dizer que não é papel dos Governos apoiar o esporte e, em particular, o esporte profissional. Mas as formas devem ser outras. Há que se fornecer uma infra-estrutura correta e digna para os cidadãos apreciadores do esporte e contribuintes de impostos. Nada parecido com o que aconteceu no último domingo, no Castelão, que não teve ônibus suficiente para os torcedores voltarem do clássico Fortaleza x Ceará. Além de cuidar da infra-estrutura básica das praças esportivas com provimento de vias de acesso, estacionamento e segurança, devem-se intensificar as medidas sociais de promoção do esporte entre os jovens. Financiar escolinhas de futebol em bairros onde a juventude tem pouca perspectiva de emprego é uma estratégia essencial. São nessas vulnerabilidades onde o poder público deve agir. É aqui que os investimentos têm que ser feitos. Vale ainda ressaltar o seguinte. Na notícia do Diário do Nordeste, dizia-se que a Prefeitura iria patrocinar os times em troca de um espaço de “propaganda” na camisa dos times. Ou seja, merchandising da imagem da prefeitura. Mas é para isso que nossos impostos são usados? Compreendo que exista verba de publicidade a serem usados pelos governos, porque a comunicação das ações de governos com o cidadão é necessária. Agora, vender a imagem da Prefeitura, é demais! Já basta o Governo do Estado. Espero que o Ministério Público esteja atento.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Paradoxos II

Fiquei surpreso pelo silêncio dos leitores no que se refere a resposta ao paradoxo que apresentei semana passada (veja-o aqui). Provei que um era igual a dois, mas ninguém tinha conseguido dizer porque minha prova era errada. Só ontem, depois que já tinha acabado de escrever esse texto, é que Hermann postou a resposta correta. Já estava ficando preocupado e por isso já havia decidido divulgar a solução. Depois poderia alguém começar a achar que um era igual a dois, né? O erro está no fato de que a simplificação especificada na linha 6 implica que os dois termos teriam que ser divididos por (x-x). Isso seria o mesmo que dividir por zero o que é impossível. Como tinha dito, trata-se aqui de um paradoxo por falácia. Existem outros que são bem mais complexos. Por exemplo: teríamos como provar que a seguinte frase é verdadeira?

“Essa frase é falsa”


Digam-me o que pensam

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Arte Japonesa – Doze Animais

O blog Pink Tentacle é daqueles que visito quase sempre. Dedica-se a arte japonesa que me é de particular afeição. Congrega o moderno, o antigo e o inovador de forma sem igual no mundo. Não é a toa que sempre criativos jogos eletrônicos (e mesmo os não eletrônicos) são oriundos de lá. Vejam dois exemplos aqui e aqui. Aliás, esses são dois dos textos mais lidos em meu blog. O que apresento abaixo são três desenhos de uma extraordinária exposição do artista Kentaro Nagai entitulada “Piece Together for Peace” (pedaços juntos para paz) que achei no Pink Tentacle.Trata-se de uma exposição em que o autor reflete sobre a guerra do Iraque e outros conflitos. Ele acredita que há como se formar o quebra-cabeça global em uma configuração que leve a paz. Decidiu assim expressar artisticamente esse sentimento fazendo os doze animais do zodíaco chinês. Vejam o vídeo de como os desenhos são construídos aqui. Imperdível!

Rato


Ovelha


Galo

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Courrier International

Nessa semana em que a mídia foi a prioridade desse blog, vou aproveitar para falar desse jornal semanal francês que é um dos meus preferidos. Courrier International (Correio Internacional) é uma compilação do que de mais importante (sob a visão dos editores do jornal) acontece no mundo. O jornal divide basicamente suas matérias por continente. Um das seções mais divertidas é a que faz compilações de notícias veiculadas em jornais britânicos. Incrível como sempre são publicadas matérias críticas, satíricas e as vezes sádicas contra os franceses. Mostra bem o quanto os ingleses gostam de nutrir uma rivalidade bem irônica contra àqueles que já foram inimigos de cem anos. Tinha a assinatura do mesmo quando morava na França e continuo acompanhando suas matérias, agora, pela web. Mas esse texto não vem somente com o propósito de informar sobre o Jornal. Nessa semana ele abriu espaço para falar de algo que considerou inédito: WikiCrimes. Vejam a foto da matéria abaixo (se quiser expandir a figura, basta clicar na mesma) e explorem a matéria ao clicar aqui.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Mídia em Papel: Qual o Futuro?

Vou continuar a refletir sobre um dos temas que recentemente tem tomado minha atenção: a mídia impressa. Todas as vezes que se fala sobre os avanços tecnológicos, a questão do fim do livro em papel vem à tona. O lugar-comum leva-nos a expressões tipo: “Nada como ler um livro em papel. Pode-se manuseá-lo, colecioná-lo, deitar com ele”. É verdade que há uma sensação especial na posse de um livro e isso ainda vai ser fator determinante para adiar a entrada em nossas vidas dos livros eletrônicos. Mas será que o mesmo tipo de raciocínio se aplica para os jornais impressos? Por fazer parte do conselho de leitores do O Povo, passei a receber o jornal há um mês. Nunca havia feito uma assinatura de jornal. Foi minha primeira experiência. Sinceramente, não encontro tantos argumentos em relação à sustentabilidade quando se trata desse tipo de mídia. A tinta se desprende facilmente o que dá sensação de sujeira. Não dá para ler um jornal deitado na cama como se faz com um livro, nem durante uma refeição como café da manhã. Em lugares abertos, onde há muito vento, é um sufoco. Sem falar no, pouco ecológico, gasto de papel, que ao final do dia perde sua utilidade (pelo menos em termos informativos!). Os notebooks cada vez menores e toda outra gama de dispositivos móveis com acesso fácil a Internet trazem uma alternativa simples, limpa e barata para a leitura de notícias. Agora, a questão fundamental que me parece que se abre é quanto ao modelo de negócios a ser adotado pelos jornais na Internet. A revista Time dessa semana dedica espaço para esse debate. A sugestão é de que os jornais comecem a adotar a política de micro-pagamentos. Ou seja, os internautas pagariam por cada notícia clicada; um valor normalmente bem pequeno (um centavo por matéria ou cinco reais por assinatura na web). Vale a pena dar uma olhada na matéria aqui.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Números Jornalísticos

Gosto de exercitar o olhar crítico. Vejo-o como uma característica fundamental de um pesquisador. Jogar esse olhar para as cenas cotidianas, pode inclusive ser considerado um papel social do acadêmico. A mídia ultimamente tem sido o alvo de meus olhares. Na semana passada, aconteceu algo que me chamou atenção por perceber imprecisões em matérias jornalísticas nos dois grande jornais da cidade em um mesmo dia. O Diário do Nordeste colocou em sua primeira página o seguinte cabeçalho “Detran flagra 40 motoristas embriagados por dia no CE”. Minha primeira reação foi a de pensar: puxa! Que número cabalístico esse 40! Nem mais nem menos? Será que o pessoal do DETRAN para de multar quando o número chega a 40? Quando se lê a matéria, conclui-se que havia imprecisão como eu já esperava. Aliás, não há somente imprecisão, há muita confusão. Os números são os mais diversos e mesmo a média de 40 por dia, que assumi que era o que o jornalista queria informar, não se consegue identificar. Foram 1238 condutores multados desde janeiro, o que dá uma média de 62 por dia. Vejam a matéria aqui e entendam o que quiserem (ou puderem). No mesmo dia o Jornal O Povo, noticiou que “Só 0,05% dos cearenses investe em ações”. Veja a matéria aqui. Outra notícia que imediatamente me saltou os olhos. Sabedor de que boa parte das aplicações financeiras feita pelos bancos contempla alguma parte em investimento em ações, achei estranho um número tão insignificante. Nesse caso, a própria editora de economia do jornal me esclareceu que havia um engano na matéria. O correto seria referenciar-se aos investimentos diretos feitos pelos cidadãos na bolsa de valores. Esse dois exemplos são lamentáveis porque acho que o uso de dados e números é uma das estratégias que mais deve ser perseguida pelos meios de comunicação. Se contrapõem à matérias que buscam generalizar conceitos só com base em exemplos e depoimentos de pessoas (o que infelizmente é bem comum hoje em dia). Pode ter sido só coincidência.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A Filantropia de Bill Gates

Existem muitas pessoas no mundo que dedicam tempo para ajudar aos mais necessitados. Médicos e enfermeiros de organizações como Médecins Sans Frontièrs http://www.msf.org/ (Médicos sem fronteiras) são exemplos de trabalhadores humanitários que se esforçam mundo afora para melhorar as condições de vida das pessoas, em especial em países do terceiro mundo. A filantropia é outra forma comum de apoiar causas humanitárias e é bem difundida, particularmente nos Estados Unidos. A pesquisa científica na área médica, por exemplo, é fortemente subsidiada por fundações privadas, normalmente, criadas por celebridades. Bill Gates, o fundador da Microsoft e um dos homens mais ricos do mundo, é nos dias atuais a estrela mundial da filantropia. Ele aposentou-se da Empresa e decidiu empregar todas as suas energias na sua Fundação e no trabalho filantrópico. Diferentemente, da maioria das celebridades que apóia as pesquisas contra câncer, AIDS e outras doenças globais, Bil Gates inova. Nesse vídeo abaixo, em que ele palestra no TED, uma conferencia sobre empreendedores e inovadores globais, pode-se conhecer seus dois projetos prioritários: combater mosquitos como os que transmitem a malária e aumentar a qualidade dos professores de ensino básico e médio. A malária é uma das doenças que mais mata no mundo e exemplifica muito bem a perversa lógica da pesquisa científica privada que se orienta pelo retorno do investimento. Trata-se de uma doença que está erradicada nos países ricos e que aflige somente às populações do terceiro mundo. A conseqüência disso é que não há dinheiro para o desenvolvimento de pesquisas científicas para resolver esse problema, pois as drogas produzidas não trarão lucro aos grandes laboratórios farmacêuticos. Para exemplificar essa situação, ele mostra que existe no mundo mais investimento em pesquisas para encontrar drogas contra a calvice do que contra a malária. Na sua palestra, fez graça ao soltar uns mosquitinhos na platéia (não infectados, é claro!) dizendo que não havia razão para somente os pobres conhecerem a experiência de serem picados por mosquitos. Outra prioridade da Fundação Bill Gates é a busca pela melhoria dos professores. Aqui, quero enfatizar que o termo que ele é usa é professor mesmo (embora evidentemente a melhoria do ensino-aprendizagem seja uma conseqüência da melhoria dos professores). Ele acredita que está fundamentalmente nos professores a chave para a melhoria do ensino. Suportado por dados que mostram a diferença entre professores de escolas americanas de alta qualidade e aqueles de baixa qualidade, Gates diz que é preciso transformar a forma de ensinar. Para começar, ele sugere que a forma de premiar os professores mude. Tradicionalmente, os professores são premiados por antiguidade e título. Em suas pesquisas, evidenciou-se que, nas escolas de alto nível americanas, esses dois fatores não estão diretamente correlacionados com a qualidade dos melhores professores. Vejam o vídeo (em inglês) para compreender mais o que Gates planeja. Nele pode-se ver seu entusiasmo na nova função de bom moço. Gates é muito novo, tem muito dinheiro e é muito inteligente. Se tiver notoriedade por suas ações filantrópicas comparável com a que teve com a Microsoft, a humanidade sairá ganhando.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Arte na Água

Muito interessante esse vídeo que circula no YouTube que descobri por intermédio de Marília. Trata-se de uma fonte em que a água cai em formas de desenhos e textos. É uma produção japonesa que está em um shopping na cidade de Fukuoka.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Paradoxos: Um é Igual a Dois?

A leitura do livro Labyrinths of Reason (Labirintos da razão) de William Poundstone é uma maravilhosa viagem ao mundo dos parodoxos. Dá-se o nome de paradoxo a um conjunto de afirmações (chamadas ainda de premissas) que normalmente levam a uma contradição muitas vezes recorrentes que chegam a desafiar a nossa intuição. Por terem essa característica desafiadora são normalmente irônicos e divertidos. Paradoxos aparecem muitas vezes sob a forma de falácias. Nesse caso há uma ou mais de uma premissa que embora aparentemente consistente, é falsa, mas que não é tão simplesmente percebida. Para aqueles que gostam de desafios, deixem-me descrever uma pequena prova para servir de exemplo de um paradoxo por falácia. Vou provar algo que todos nós concordamos que é falso : de que um é igual a dois (1=2).




Simples não? Onde está o erro? (ou será que um é igual a dois é verdadeiro?)
Espero a contribuição de vocês

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Denúncias em WikiCrimes

WikiCrimes está com mais novidades, as primeiras de 2009. Agora já é possível fazer denúncias de áreas perigosas e de tráfico e uso de drogas. Trata-se de uma nova funcionalidade que tinha sido solicitada por alguns usuários desde o começo do projeto. Precisou do apoio dos flamenguistas (é dose!) Carlos Gustavo e Carlos Caminha para sair do papel. Ao invés de registrar a ocorrência de um crime específico, os usuários poderão indicar que uma área é perigosa de uma forma geral. Isso atende a uma demanda de pessoas que têm informações sobre uma região, mas não têm conhecimento detalhado de um crime. A figura abaixo mostra o ícone verde com um alto-falante que será usado para representar as denúncias. Simplificamos ainda o número de campos a serem informados. Precisa-se basicamente da descrição do período do dia cujo qual a denúncia se refere, uma breve descrição da mesma e um espaço para escolher a causa que o usuário acredita provocar os fatos denunciados.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Spam Oficial?

Dá-se o nome de spam a toda informação indesejada que alguém recebe normalmente distribuída em massa através de correios eletrônicos. Pois bem, os internautas, desde a semana passada, foram premiados com uma novidade (uma façanha mesmo) vinda do Governo do Estado do Ceará que creio podemos chamar de spam-link ou link-spam. Todos os acessos às páginas de Órgãos do Governo do Estado estão sendo automática e obrigatoriamente redirecionadas para uma página inicial do Governo (www.ceara.gov.br). Essa página inicial possui basicamente links para a estrutura do governo, alguns serviços e muita, mas muita propaganda através das notícias sobre ações do governo. Ou seja, se o cidadão quiser acessar o site da Secretaria de Segurança, vai ter que ler umas noticiazinhas sobre as ações do Governo, se quiser acessar o portal da ciência da Funcap, vai ter que passar por lá também, multas do DETRAN, idem. Isso é ou não é spam? Você é forçado a ter informação que não solicitou. Contraria qualquer livro de interface ou manual de usabilidade que pregam a máxima de que o caminho para acessar a informação deve ser o mais curto possível. De onde será que veio essa idéia? Se tiver algum aluno meu envolvido nesse projeto, não me diga! Vou me deprimir. O fato é que as pessoas não percebem que uma das maiores características da Internet é a liberdade que ela traz aos produtores e consumidores de informação. Querer controlá-la é um erro de concepção primário. Agora, se o objetivo é de marketing, reconheço: é uma medida que dá o que falar. Só não sei se positivamente.